Como era compreendida a liberdade para Bentham e Stuart Mill?
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Das duas obras que sucintamente apresentaremos[1], a primeira se chama Liberdade. Nesta o autor discorre sobre a importância do pensamento livre e a necessidade da discussão, compreendendo-a como única possibilidade de progresso, seja do indivíduo ou da sociedade. Com muita categoria ele afirma que a discussão, a argumentação, o conflito das ideias, sempre serão positivos: pois estes, se corretos, estabelecem uma nova verdade, uma verdade melhor (já que toda verdade deve ser perpetuamente contestada, ela ganha um caráter de verdade temporal, jamais absoluta) e por fim, quando este argumento for falso, ganha-se da mesma maneira, porém agora na sustentação da verdade previamente estabelecida, pois esta, ao refutar o argumento contrário, torna-se uma verdade melhor, mais forte. Nesta obra, ademais, J. S. Mill tratará da necessidade de impor limites à autoridade coletiva, pois acredita que os costumes, necessariamente do lado da maioria, são um enorme – talvez o maior – impedimento à genialidade, que, por precisar inovar para provar-se gênio, e, inevitavelmente, transgredir o status quo, será feita por poucos, historicamente perseguidos ou difamados pelos seus coetâneos.
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