como era antigamente a relação da família e escola faça agora uma redação
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Resposta:
E a relação família-escola vem se transformando: a família foi percebendo que o acompanhamento dos estudos é uma necessidade, tanto para verificar o desenvolvimento dos filhos, quanto para estimulá-los. ... Conforme já foi citado, antigamente família e escola apresentavam papéis distintos.
Família e educação: um elo fundamental
Pesquisas sociológicas relacionando problemas escolares ao relacionamento do aluno com a família atestam o que muitos já sabiam: pais engajados com a vida escolar têm maiores chances de terem filhos academicamente bem sucedidos. Ou seja, um aluno que tenha pais envolvidos diretamente com a sua educação tem menos chances de apresentar comportamento violento, repetir de ano ou abandonar a escola. Dessa forma, enquanto alguns jovens são privilegiados por nascerem no seio de uma família bem estruturada e preocupada com a causa da educação, outros pagam o preço por não ter tido a mesma oportunidade.
O fator que privilegia alguns jovens em sua vida acadêmica é o padrão comportamental inerente ao ser humano: tão logo começa a se desenvolver, já se inicia a busca por exemplos externos que servirão de base para sua própria maneira de agir no ambiente em que está inserido. Partindo dessa premissa, infere-se que um jovem que seja filho de pais que não leem e não se interessam pela educação - tanto própria quanto de seus filhos - dificilmente desenvolverá interesse na leitura ou conseguirá perceber a importância dos estudos em sua vida. Da mesma forma, um jovem nascido em um lar violento terá por tendência repetir o comportamento de coerção também em seus relacionamentos interpessoais, o que envolve sua vida escolar.
Percebe-se, assim, que a influência da família é tão ou mais decisiva na educação e formação do indivíduo que a instituição de ensino em si, sendo responsabilidade do Estado desenvolver campanhas que encorajem o envolvimento familiar na vida acadêmica - tais campanhas devem contar com as escolas, ao oferecerem palestras gratuitas de conscientização, e com a mídia no que se refere à divulgação das mesmas. Quanto aos casos extremos em que os pais realmente se neguem a participar, o Estado deve assegurar o acesso dos alunos a psicólogos que os ajudem a perceber que não estão condicionados ao ambiente em que nasceram. Nas escolas, deve haver ainda grupos de integração dos estudantes para que estes se sintam parte de um grupo maior e possam se ajudar mutuamente. Só assim teremos indivíduos socialmente preparados para a jornada que os espera, afinal, como disse o filósofo grego Séneca: "A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida".