História, perguntado por Manumoraess9891, 11 meses atrás

como era a vida dos escravos no brasil? heeelllpppp :)

Soluções para a tarefa

Respondido por RenanRosa
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Quando chegava ao Brasil, o africano era chamado de "peça" e vendido em leilões públicos, como uma boa mercadoria: lustravam seus dentes, raspavam os seus cabelos, aplicavam óleos para esconder doenças do corpo e fazer a pele brilhar, assim como eram engordados para garantir um bom preço. Afinal, o preço mudava segundo o sexo e a idade, mas também a partir da condição física. As vendas também podiam ser feitas diretamente ao fazendeiro, por encomenda e com o preço combinado antes. 

Um escravo valia mais quando era homem e adulto. Um escravo era considerado adulto quando tinha entre 12 e 30 anos. Eles trabalhavam em média das 6 horas da manhã às 10 da noite, quase sem descanso, e amadureciam muito rápido. Com 35 anos, já tinham cabelos brancos e bocas desdentadas. 

Os cativos recebiam, uma vez por dia, apenas um caldo ralo de feijão. Para enriquecer um pouco a mistura, eles aproveitavam as partes do porco que os senhores desprezavam: língua, rabo, pés e orelhas. Foi assim que surgiu a feijoada. 

Os escravos eram marcados nas coxas, braços, peitos e nas faces, com ferro em brasa, com as iniciais de seu senhor. O instrumento de castigo mais conhecido tenha sido o pelourinho. Símbolo do poder, cada fazenda e cada cidade possuía um aparelho desses. O escravo era amarrado pelas mãos e pelos pés e castigado publicamente para servir de exemplo. 

Os escravos popularizaram o leite de coco, o azeite-de-dendê, a pimenta malagueta, o feijão-preto e o quiabo. Por volta de 1750, escravas foram para as ruas de Salvador e Rio de Janeiro para vender comidas em tabuleiros. 

Muitas vezes, senhores de escravos e donos de minas se apaixonavam pelas escravas mais belas. Então, eles faziam questão de vesti-las com roupas caras e muitas jóias. Em 20 de fevereiro de 1696, o governo de Portugal proibiu que as escravas usassem vestidos de seda, de veludo ou de cambraia. Não poderiam portar também peças de ouro. A ordem não surtiu muito efeito. 

Cada senhor de engenho tinha autorização para importar 120 escravos por ano da África. E havia uma lei que estipulava em 50 o número máximo de chibatadas que um escravo podia levar por dia.
Respondido por anapaulastos
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eram tratados da pior maneira possível, trabalhavam muito de sol a sol, recebendo apenas trapos de roupas e alimentação de péssima qualidade, dormiam em senzalas (galpões escuros e úmidos com pouca higiene), acorrentados para evitar fugas, recebiam castigos físicos, sendo que o açoite era a punição mais comum. Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos, pois tinham que seguir a religião do catolicismo.
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