Como era a sociedade na Africa antiga? URGENTE!
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Algumas sociedades africanas formaram grandes reinos, como o Egito, O Mali, Songai, Oió, Axante e Daomé. Outras eram agrupamentos muito pequenos de pessoas que caçavam e coletavam o suficiente para o sustento da família e do grupo. Mas, todas, das mais simples às mais complexas, se organizaram a partir da fidelidade ao chefe, das relações de parentesco e do conhecimento dos mais velhos e dos ancestrais.
Nas aldeias, que eram a forma mais comum de os grupos se organizarem, havia algumas famílias, cada um com o seu chefe, sendo todos subordinados ao chefe da aldeia. Ele era o responsável pela definição das regras que deveriam ser seguidas por todos, pela distribuição de terras, pelo bem estar e pela segurança.
Estas famílias africanas baseavam-se em estruturas sociais de etnia e parentesco, onde o mais velho controlava os meios de produção e o acesso as mulheres, concentrando, assim, o poder político. Além disso, não havia distinção de classes dentro desta sociedade, a separação era executada de acordo com as faixas etárias, sendo os mais novos completamente dependentes da ajuda dos mais velhos para sobreviver.
Desta forma podemos entender que a sociedade africana era baseada na gerontocracia, ou seja, o poder estava nas mãos dos mais velhos.
Em uma sociedade onde o poder está baseado no parentesco, quanto mais parentes, dependentes, agregados, escravos e filhos este chefe tiver, maior será seu poder, desta forma o papel feminino dentro deste panorama é de suma importância, pois além da reprodução e aumento populacional, estas mulheres também eram responsáveis pela produção de grãos e viveres.
Neste contexto os casamentos eram primordiais, sendo geralmente arranjados, requerendo pagamento à família da mulher. Isto poderia ser bom para o pai da noiva que poderia adquirir certa riqueza e dependendo do caso melhorar sua posição social. Já para o noivo e para a família a qual se pretendia o casamento, poderiam firmar novos laços de parentesco com outras famílias e aumentar seu poder. Não obstante, depois que um casamento respeitável estivesse estabelecido, um homem podia procurar esposas adicionais e concubinas, pois esta sociedade era poligâmica.
Classes sociais
Várias aldeias podiam estar articuladas umas com as outras, formando uma confederação de aldeias, que prestava obediência a um conselho de chefes. As confederações eram formas de organização social e política mais amplas do que as aldeias, que envolviam mais pessoas, mas nas quais não havia um chefe com autoridade sobre todos os outros.
Com o passar dos anos, algumas dessas sociedades construíram cidades e, algumas delas, passaram a centralizar o controle da administração, da justiça, as atividades comerciais, a defesa e a força militar, a oferta de alimentos e até mesmo a expansão territorial de algumas regiões.
Além das aldeias, das confederações, dos reinos e dos grupos nômades (que podiam tanto ser pastores do deserto como coletores e caçadores das florestas), havia sociedades organizadas em cidades, mas que não chegavam a formar um reino.
Essas cidades geralmente eram cercadas, fosse de paliçadas, fosse de muros feitos de terra. Também eram centros de comércio onde diferentes rotas se encontravam.
Por trás dos muros funcionavam os mercados, moravam os comerciantes e os vários chefes, que tinham diferentes atribuições e viviam em torno do rei.
Nos arredores das cidades viviam agricultores e pastores que abasteciam de alimento os moradores e também os que estavam de passagem
A Sociedade da África Antiga
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