História, perguntado por assdsx, 1 ano atrás

Como era a situação do Paraguai antes da guerra?

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Respondido por dgeovanni26
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O Paraguai antes da guerra que sustentou contra a chamada Tríplice Aliança ( Argentina, Brasil e Uruguai) financiada pelo Governo Inglés, e que aniquilou 68% de sua população masculina, era uma potência exportadora de produtos de extrativismo. Detinha, também, uma incipiente industrialização de bens de consumo e armamentos. 
Seu exercito regular era superior a qualquer um dos países sul americanos, e também o melhor equipado dispondo de modernos (para a época) canhões e carroças, que lhe possibilitava grande mobilidade. 
Respondido por alejandroporfiriomir
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Resposta:

O Paraguay tinha um Exército forte, com cerca de 70.000 homens (o Brasil, por exemplo, tinha 20.000 homens). Existe até um mito, muito conhecido, de que o Reino Unido, querendo consagrar-se como Potência Mundial, pediu para o Brasil destruir o Exército Paraguaiano (sendo que o Brasil não tinha quaisquer relações diplomáticas com a Inglaterra desde 1863 - Um ano antes da guerra)

No entanto, o Paraguay não era um modelo de economia; o país estava atolado em dívidas, pois pedira emprestado dinheiro pelo Reino Unido para construir uma ferrovia e uma rede de rádio-telegrafia (que ligava Asunción até o Forte de Curupaiti).

Também vale citar que 90% das terras agrícolas do Paraguay (que tinha 2x menos tamanho que hoje) foram dadas à familiares e à amigos de Solano López, ditador do país. O governo espionava padres, proibiu mulheres de chorar/pedir comida em público, expulsou empresários (temendo sofrer um Golpe de Estado) e ainda cortou o dízimo das igrejas. Sem contar que o Paraguay dependia muito de terceiros: 75% dos produtos industrializados (que iam desde um rolo de papel até um piano) vinham da Europa; e o Paraguay tinha uma exportação 6x menor que a do Uruguay, seu maior aliado que tinha uma população 4x menor.

Explicação:

Resumindo: um país pobre e falido, governado por militares.

Eu aconselho você ler o livro Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, de Leandro Narloch, que destina um capítulo inteiro ao conflito.

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