Question

Como era a politica no Periodo Regencial?

Answer 1

Como era a politica no Período Regencial?R:
Conclusão(do que detalhei abaixo): A política do governo do período regêncial foi composta de 4 fases, quatro regências com seus respectivos representantes devido ao fato do Imperador D.Pedro ll não poder exercer o poder devido a sua minoridade. Fato qual, no final do período regencial, foi solucionado com a Declaração da Maioridade para D.Pedro ll, como apoio e reação dos liberais contra os Conservadores que apoiavam Araújo Lima como regente.

(Obs: para mais detalhes, leia o que escrevi, abaixo:)
O Período Regencial data de 1831 a 1840. A política ainda consistia na estrutura de Monarquia/Império da Familia Real de D.Pedro I, que contudo, abdicou o poder para seu filho D.Pedro ll que ainda não tinha idade suficiente para exerce-lo (ascender ao trono). 
Pela lei, então, o governo seria dirigido por uma regência (governo temporário), durante esta década (10 anos) houveram, então, quatro regências consecutivamente: : A Provisória Trina, a Permanente Trina, a Una do Padre Feijó e a Una de Araújo Lima.
A Provisória Trina: Houve Anistia dos criminosos políticos, restituição nos cargos os ministros que D. Pedro l havia demitido e afastamento das tropas os estrangeiros considerados suspeitos e desordeiros.
Regência Trina Permanente: Reorganização do Poder Judiciário; estabelecido o Tribunal do Júri. Limitação ao Poder Moderador; Criação da Guarda Nacional (força pública, cuja finalidade central era conter as rebeliões e motins que estavam ocorrendo na época); O Ato Adicional de 1834 (mais autonomia para as províncias, através de reformas na Constituição de 1824; Assembleias Legislativas nas províncias;Município Neutro; O Voto, como meio, para a escolha do Regente [que passava então a ser uno, com mandato de 4 anos]; Extinção do Conselho do Estado).Outras realizações de destaque: A regência promoveu as reformas das Escolas de Medicina do Rio e de Salvador, convertendo-as em faculdades
A Regência Una de Feijó: Ocorre a primeira eleição para escolha do regente único. Com a vitória do padre Diogo Antônio Feijó, paulista, do Partido Moderado. Porém, este renúncia, nomeando Pedro de Araújo Lima como Ministro do Império. Pedro de Araújo de Lima forma o Ministério das Capacidades, obtendo um certo desenvolvimento econômico para o Império.Os liberais apoiavam o governo com Feijó.Outras realizações de destaque:  fundação do Colégio Pedro II
Regência Una de Araújo LimaApós o período de interinidade de Pedro de Araújo de Lima, este candidata-se, e vence. Assumindo ao cargo de Regente.Destaca-se politicamente o fim das políticas liberais, com a supressão do Código de Processo Criminal e do Ato Adicional " o que aumentou a centralização do poder, diminuindo-se a autonomia provincial e municipal, pelo controle da polícia e do Judiciário"(José Jobson Arruda 
E então, no segundo ano do seu governo, houve um aumento nas disputas políticas no Congresso, e como reação dos liberais (pois os conservadores sucederam com a vitória de Araújo Lima como regente) , resulta na Declaração da Maioridade o que logrou êxito aos liberais.
Tal declaração foi feita para antecipar a maioridade de D.Pedro ll e exercer seu poder de Imperador por direito, conhecida como Declaração da Maioridade).
A Declaração da Maioridade (23 de julho de 1840) de D.Pedro ll com o apoio do Partido Liberal pôs fim ao período regencial brasileiro.
 
E assim, chega-se ao fim do período Regêncial para começar (com o D.Pedro ll exercendo o cargo de Imperador) o chamado Segundo Reinado (inicio: fim do período regencial até a proclamação da República do Brasil).