História, perguntado por luizhkadzerski, 6 meses atrás

como era a imaginação dos homens que partiam para o mar em busca de novos continentes​

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Respondido por ivetealvesdossantos9
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Resposta:

Não se tratava somente da incorporação de novos continentes e ilhas, cuja descoberta foi muitas vezes fortuita e algumas vezes até inoportuna, mas do contato direto com regiões até então apenas imaginadas. As informações sobre África e Ásia chegavam à Europa graças aos relatos dos viajantes. Eram, no entanto, informes atrasados e, em boa parte, confusos e fantasiosos.

Explicação:

Nos séculos XV e XVI, quando ocorreram as grandes viagens marítimas, os

europeus se depararam com realidades que eram bastante estranhas para eles. O oceano

era um lugar onde reinava o imprevisível, ou seja, os navegadores não tinham certeza

do que poderia acontecer, nem do que poderiam encontrar pelo caminho. As

informações que eles tinham haviam sido retiradas, em sua maioria, de livros de outros

navegadores, como por exemplo Nicollo Matteo, Marco Pólo,1

etc. Mas tais

informações eram povoadas de mitos e superstições. Assim, ao partirem para as grandes

viagens pelo oceano, os navegadores tinham em mente as informações de livros sobre

viagens e também suas próprias crenças e mitos, que desde a Antiguidade povoavam

seus pensamentos.

Essa informações míticas e supersticiosas pertenciam quase todas à tradição

grega: Ctésias de Cnido em 398 antes de Cristo, já escrevia sobre a existência de raças

fantásticas como os ciápodas que possuíam um único e grande pé, os homens peludos,

sem cabeça, e que tinham os olhos nos ombros, etc; Plínio, em 77 depois de Cristo,

também escrevia sobre os monstros e maravilhas que foram avistadas na Índia, como

seres antropófagos (que comiam carne humana), seres andrógenos (que possuíam os


luizhkadzerski: tem face
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