como era a imaginação dos homens que partiam para o mar em busca de novos continentes
Soluções para a tarefa
Resposta:
Não se tratava somente da incorporação de novos continentes e ilhas, cuja descoberta foi muitas vezes fortuita e algumas vezes até inoportuna, mas do contato direto com regiões até então apenas imaginadas. As informações sobre África e Ásia chegavam à Europa graças aos relatos dos viajantes. Eram, no entanto, informes atrasados e, em boa parte, confusos e fantasiosos.
Explicação:
Nos séculos XV e XVI, quando ocorreram as grandes viagens marítimas, os
europeus se depararam com realidades que eram bastante estranhas para eles. O oceano
era um lugar onde reinava o imprevisível, ou seja, os navegadores não tinham certeza
do que poderia acontecer, nem do que poderiam encontrar pelo caminho. As
informações que eles tinham haviam sido retiradas, em sua maioria, de livros de outros
navegadores, como por exemplo Nicollo Matteo, Marco Pólo,1
etc. Mas tais
informações eram povoadas de mitos e superstições. Assim, ao partirem para as grandes
viagens pelo oceano, os navegadores tinham em mente as informações de livros sobre
viagens e também suas próprias crenças e mitos, que desde a Antiguidade povoavam
seus pensamentos.
Essa informações míticas e supersticiosas pertenciam quase todas à tradição
grega: Ctésias de Cnido em 398 antes de Cristo, já escrevia sobre a existência de raças
fantásticas como os ciápodas que possuíam um único e grande pé, os homens peludos,
sem cabeça, e que tinham os olhos nos ombros, etc; Plínio, em 77 depois de Cristo,
também escrevia sobre os monstros e maravilhas que foram avistadas na Índia, como
seres antropófagos (que comiam carne humana), seres andrógenos (que possuíam os