Como era a familia medieval ?
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A família é o ponto de partida da vida.
E quando a vida da família se projeta na vida social injeta nela sua vitalidade. Nasce assim uma sociedade orgânica e viva, por contraposição a uma sociedade inorgânica e morta típica dos totalitarismos modernos.
Para termos uma idéia não apenas teórica, mas viva, do que seja uma sociedade orgânica, seria interessante remontarmos a alguns séculos atrás.
Quando o Império Romano vivia ainda no esplendor de sua glória e na pujança de suas instituições administrativas e jurídicas, era ele sulcado por estradas admiravelmente bem traçadas, muitas das quais, ao menos em parte, ainda subsistem em nossos dias.
Mas quando os bárbaros invadiram o Império, e com a influência bárbara a incultura apoderou-se de toda a Europa, o Estado romano ruiu, as estradas começaram a ser pouco freqüentadas e se deterioraram.
Por assim dizer, cada cidade transformou-se numa ilhota.
E cada ilhota dessas — como uma espécie de unidade econômica auto-suficiente, em que os habitantes eram obrigados a tirar todos os meios, todos os recursos do próprio solo para viver — estruturou-se numa economia de subsistência direta, sem comércio.
E por causa disso, também a vida de alma da pequena comunidade foi tomando uma configuração típica e inconfundível.
Em cada lugar começa a aparecer uma arquitetura própria, uma indumentária própria, trajes regionais próprios, os dialetos vão se formando.
Por outro lado, os costumes vão se diferenciando, e nos primórdios dos séculos XI e XII encontramos a Europa toda transformada num mosaico de pequenos mundos avulsos, cada um estuante de vitalidade própria.
Dessa vitalidade podemos bem ter uma idéia se nos reportamos ao que dela ainda existe hoje.
Todo turista que vai à Europa encanta-se em conhecer os trajes regionais, as arquiteturas regionais as danças regionais que são remotos e resistentes resquícios exatamente dessa proliferação de variedades da Idade Média.
Remotos resquícios que nos dão idéia de como em cada lugar, em cada ponto, foi se formando como que uma cultura própria e uma civilização própria.
Tal proliferação de vida estuante, como se vê bem, vinha de baixo para cima.
Eram os indivíduos, eram as famílias que, em coletividades muito pequenas, onde o Poder Público se afirmava pouco, naturalmente comunicavam a sua força vital e a sua influência ao ambiente.
E era, portanto, uma ordem de coisas em que o indivíduo, a família, o costume lideravam muito mais do que a autoridade jurídica propriamente constituída.
E quando a vida da família se projeta na vida social injeta nela sua vitalidade. Nasce assim uma sociedade orgânica e viva, por contraposição a uma sociedade inorgânica e morta típica dos totalitarismos modernos.
Para termos uma idéia não apenas teórica, mas viva, do que seja uma sociedade orgânica, seria interessante remontarmos a alguns séculos atrás.
Quando o Império Romano vivia ainda no esplendor de sua glória e na pujança de suas instituições administrativas e jurídicas, era ele sulcado por estradas admiravelmente bem traçadas, muitas das quais, ao menos em parte, ainda subsistem em nossos dias.
Mas quando os bárbaros invadiram o Império, e com a influência bárbara a incultura apoderou-se de toda a Europa, o Estado romano ruiu, as estradas começaram a ser pouco freqüentadas e se deterioraram.
Por assim dizer, cada cidade transformou-se numa ilhota.
E cada ilhota dessas — como uma espécie de unidade econômica auto-suficiente, em que os habitantes eram obrigados a tirar todos os meios, todos os recursos do próprio solo para viver — estruturou-se numa economia de subsistência direta, sem comércio.
E por causa disso, também a vida de alma da pequena comunidade foi tomando uma configuração típica e inconfundível.
Em cada lugar começa a aparecer uma arquitetura própria, uma indumentária própria, trajes regionais próprios, os dialetos vão se formando.
Por outro lado, os costumes vão se diferenciando, e nos primórdios dos séculos XI e XII encontramos a Europa toda transformada num mosaico de pequenos mundos avulsos, cada um estuante de vitalidade própria.
Dessa vitalidade podemos bem ter uma idéia se nos reportamos ao que dela ainda existe hoje.
Todo turista que vai à Europa encanta-se em conhecer os trajes regionais, as arquiteturas regionais as danças regionais que são remotos e resistentes resquícios exatamente dessa proliferação de variedades da Idade Média.
Remotos resquícios que nos dão idéia de como em cada lugar, em cada ponto, foi se formando como que uma cultura própria e uma civilização própria.
Tal proliferação de vida estuante, como se vê bem, vinha de baixo para cima.
Eram os indivíduos, eram as famílias que, em coletividades muito pequenas, onde o Poder Público se afirmava pouco, naturalmente comunicavam a sua força vital e a sua influência ao ambiente.
E era, portanto, uma ordem de coisas em que o indivíduo, a família, o costume lideravam muito mais do que a autoridade jurídica propriamente constituída.
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