Artes, perguntado por giovanagoukawaii, 9 meses atrás

como era a família de Piert Mondrian?

Soluções para a tarefa

Respondido por amandabortolaz
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Nascido em ambiente rural com clima de fazenda e sítio, Piet Cornelis Mondrian vinha de uma família neerlandesa extremamente religiosa. Seu pai, um pastor neerlandes, desejava que o filho seguisse a carreira policial. A religião marcou o jovem Piet e o sentimento metafísico iria permear sua obra durante toda a vida, em maior ou menor grau.

Tendo um tio que trabalhava com pintura, interessou-se pela carreira artística, mas foi obrigado a enfrentar a visão ortodoxa da família, que via na arte um caminho para o pecado. Vê, porém, na possibilidade de dar aulas uma resolução ao seu dilema: prometeu ao pai estudar artes para se tornar um professor.

Insatisfeito com o magistério, Mondrian sentia a necessidade de libertar-se e estabelecer-se como pintor, mas temia enfrentar ao pai (que até então desaprovava a ideia) e a si mesmo, tal o peso de sua formação religiosa. Quando entrou em contato com a teosofia, porém, encontra em seu ideário uma resolução para o problema: a doutrina pregava o trilhar de um caminho evolutivo pessoal e a arte encaixava-se neste caminho. O contato com a teosofia irá manifestar-se no trabalho de Mondrian e marcará sua vida profundamente daí em diante.

Respondido por rcscsilva
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Nascido em ambiente rural com clima de fazenda e sítio, Piet Cornelis Mondrian vinha de uma família neerlandesa extremamente religiosa. Seu pai, um pastor neerlandes, desejava que o filho seguisse a carreira policial. A religião marcou o jovem Piet e o sentimento metafísico iria permear sua obra durante toda a vida, em maior ou menor grau.

Tendo um tio que trabalhava com pintura, interessou-se pela carreira artística, mas foi obrigado a enfrentar a visão ortodoxa da família, que via na arte um caminho para o pecado. Vê, porém, na possibilidade de dar aulas uma resolução ao seu dilema: prometeu ao pai estudar artes para se tornar um professor.

Insatisfeito com o magistério, Mondrian sentia a necessidade de libertar-se e estabelecer-se como pintor, mas temia enfrentar ao pai (que até então desaprovava a ideia) e a si mesmo, tal o peso de sua formação religiosa. Quando entrou em contato com a teosofia, porém, encontra em seu ideário uma resolução para o problema: a doutrina pregava o trilhar de um caminho evolutivo pessoal e a arte encaixava-se neste caminho. O contato com a teosofia irá manifestar-se no trabalho de Mondrian e marcará sua vida profundamente daí em diante.  

Piet Mondrian começou a sua carreira como pintor ao mesmo tempo em que trabalhava como professor. A maior parte do seu trabalho deste período é influenciada pelo naturalismo e o impressionismo. No museu Gemeente, em Haia, estão expostos vários trabalhos deste período, incluindo exemplares pós-impressionistas tais como "O Moinho Vermelho" e "Árvores ao andar". (O museu também tem exemplos do seu trabalho geométrico posterior).

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