História, perguntado por gabrielsoaresgoxdefj, 1 ano atrás

como era a economia nas minas gerais inconfidencia mineira

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Respondido por eduardofonsecaoya2ir
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A Inconfidência Mineira de 1789 é, sem dúvida, um dos 
eventos da história colonial brasileira de maior 
repercussão e conhecimento popular. O dia 21 de abril – 
feriado nacional – é o momento em que nós, brasileiros, 
rememoramos e comemoramos o dia da Inconfidência 
Mineira e o dia de Tiradentes – o mártir – cuja frase emblemática “Liberdade ainda que tardia” (na verdade, de autoria de Alvarenga Peixoto) ressoa ano após ano como o ideal nacional almejado pelos inconfidentes. Nas solenidades do dia da Inconfidência Mineira, assistimos à presença de personalidades políticas importantes cujos discursos, normalmente, 
estabelecem uma relação entre o ideal dos inconfidentes de 1789 e os projetos de Brasil em questão no presente. 
A Inconfidência Mineira permanece na memória popular como o momento fundador da nacionalidade brasileira1 e Tiradentes como o herói que deu sua vida por uma sociedade mais justa e igualitária. 

A Crise Econômica: 

O século XVIII foi caracterizado pelo brutal aumento da exploração portuguesa sobre sua colônia na América. Apesar de o Brasil sempre ter sido uma colônia de exploração, ou seja, ter servido aos interesses econômicos de Portugal, durante o século XVIII, a nação portuguesa conheceu uma maior decadência econômica, entendido principalmente pelos déficits crescentes frente a Inglaterra, levando-a a aumentar a exploração sobre suas áreas coloniais e utilizando para isso uma nova forma de organização do próprio Estado, influenciado pelo avanço das idéias iluministas, que convencionou-se chamar "Despotismo Esclarecido" 
Nesse sentido, a política pombalina para o Brasil, normalmente vista como mais racional, representou na prática uma exploração mais racional, com a organização das Companhias de Comércio monopolistas, que atuaram em diversas regiões do Brasil 
Em Minas Gerais, especificamente, que se constituía na mais importante região aurífera e diamantífera brasileira, o peso da espoliação lusitana se fazia sentir com maior intensidade. 
A exploração de diamantes era monopolizada pela Coroa desde 1731, que demarcara a região, proibindo o ingresso de particulares em tal atividade. Ao mesmo tempo, as jazidas da região aurífera se esgotavam com muita repidez, em parte por ser o ouro de Aluvião, em parte pelas técnicas precárias que eram empregadas na atividade e esse esgotamento refletia-se na redução dos tributos pagos a Coroa, fixado em "Um Quinto", portanto vinculado à produção. Para a Coroa, no entanto, a redução no pagamento de impostos devia-se a fraude e ao contrabando e isso explica a mudança na política tributária: Em 1750, o quinto foi substituído por um sistema de cota fixa, definido em 100 arrobas por ano (1500 Kg). Como a produção do ouro continuava a diminuir, tornou-se comum o não pagamento completo do tributo e a cada ano a dívida tendeu a aumentar e a Coroa resolveu, em 1763, instituir a Derrama. Não era um novo imposto, mas a cobrança da diferença em relação à aquilo que deveria ter sido pago. Essa cobrança era arbitrária e executada com extrema violência pelas autoridades portuguesas no Brasil, gerando não apenas um problema financeira, mas o aumento da revolta contra a situação de dominação. 
Soma-se a isso as dificuldades dos mineradores em importar produtos essenciais como ferro, aço e mesmo escravos, produtos esses que tinham seus preços elevados constantemente. Um dos principais exemplos dessa situação foi o "Alvará de proibição Industrial" baixado em 1785 por D. Maria I, a louca, que proibia a existência de manufaturas no Brasil. Os efeitos do alvará foram particularmente desastrosos para a população interiorana, que costumava abastecer-se de tecidos, calçados e outros gêneros nas pequenas oficinas locais ou mesmo domésticas e que, a partir daí, dependeria das tropas que traziam do litoral os produtos importados, por preços muito elevados e em quantidade nem sempre suficiente.
Fonte(s):http://www.fafich.ufmg.br/pae/apoio/ainc... 

http://www.historianet.com.br/conteudo/d...


gabrielsoaresgoxdefj: obrigado?
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