História, perguntado por julialeticialip8h5ff, 1 ano atrás

como era a economia do Brasil no século XVIII

Soluções para a tarefa

Respondido por Mabyacelly
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Cana-de-açúcar: 
O cultivo da cana-de- 
açúcar é introduzido no 
Brasil por Martim Afonso 
de Souza, na capitania de 
São Vicente. Seu apogeu 
ocorre entre 1570 e 1650, 
principalmente em 
Pernambuco. Fatores 
favoráveis explicam o 
sucesso do 
empreendimento: 
experiência anterior dos 
portugueses nos engenhos 
das ilhas do Atlântico, solo 
apropriado, 
principalmente no 
Nordeste, abundância de 
mão-de-obra escrava e 
expansão do mercado 
consumidor na Europa. A 
agroindústria açucareira 
exige grandes fazendas e 
engenhos e enormes 
investimentos em 
equipamentos e escravos. 
Mineração: 
Na passagem do século 
XVII para o XVIII, são 
descobertas ricas jazidas 
de ouro no centro-sul do 
Brasil. A Coroa 
portuguesa volta toda sua 
atenção para as terras 
brasileiras. A região das 
minas espalha-se pelos 
territórios dos atuais 
Estados de Minas Gerais, 
Goiás e Mato Grosso e 
torna-se pólo de atração 
de migrantes: 
portugueses em busca de 
fortuna, aventureiros de 
todas as regiões do Brasil 
e escravos trazidos do 
Nordeste. Criam-se novas 
vilas: Sabará, Mariana, 
Vila Rica de Ouro Preto, 
Caeté, São João del Rey, 
Arraial do Tejuco (atual 
Diamantina) e Cuiabá. 
Diversificação agrícola: 
A agricultura de 
subsistência e a pecuária 
desenvolvem-se ao longo 
dos caminhos para as 
minas e nas proximidades 
das lavras. O crescimento 
demográfico aumenta 
rapidamente os lucros 
dessas atividades. 
Sesmarias são doadas na 
região a quem queira 
cultivá-las. Novas 
culturas surgem em 
outras áreas da colônia. 
Pecuária: 
Fator essencial na 
ocupação e povoamento 
do interior, a pecuária se 
desenvolve no vale do rio 
São Francisco e na região 
sul da colônia. As 
fazendas do vale do São 
Francisco são latifúndios 
assentados em sesmarias 
e dedicados à produção de 
couro e criação de 
animais de carga. Muitos 
proprietários arrendam 
as regiões mais distantes 
a pequenos criadores. Não 
é uma atividade dirigida 
para a exportação e 
combina o trabalho 
escravo com a mão-de- 
obra livre: mulatos, 
pretos forros, índios, 
mestiços e brancos 
pobres. No sul, a criação 
de gado é destinada à 
produção do charque para 
o abastecimento da 
região das mina
Respondido por jeniffermoreirp7ps8p
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Cana-de-açúcar: O cultivo da cana-de- açúcar é introduzido no Brasil por Martim Afonso de Souza, na capitania de São Vicente. Seu apogeu ocorre entre 1570 e 1650, principalmente em Pernambuco. Fatores favoráveis explicam o sucesso do empreendimento: experiência anterior dos portugueses nos engenhos das ilhas do Atlântico, solo apropriado, principalmente no Nordeste, abundância de mão-de-obra escrava e expansão do mercado consumidor na Europa. A agroindústria açucareira exige grandes fazendas e engenhos e enormes investimentos em equipamentos e escravos. Mineração: Na passagem do século XVII para o XVIII, são descobertas ricas jazidas de ouro no centro-sul do Brasil. A Coroa portuguesa volta toda sua atenção para as terras brasileiras. A região das minas espalha-se pelos territórios dos atuais Estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso e torna-se pólo de atração de migrantes: portugueses em busca de fortuna, aventureiros de todas as regiões do Brasil e escravos trazidos do Nordeste. Criam-se novas vilas: Sabará, Mariana, Vila Rica de Ouro Preto, Caeté, São João del Rey, Arraial do Tejuco (atual Diamantina) e Cuiabá. Diversificação agrícola: A agricultura de subsistência e a pecuária desenvolvem-se ao longo dos caminhos para as minas e nas proximidades das lavras. O crescimento demográfico aumenta rapidamente os lucros dessas atividades. Sesmarias são doadas na região a quem queira cultivá-las. Novas culturas surgem em outras áreas da colônia. Pecuária: Fator essencial na ocupação e povoamento do interior, a pecuária se desenvolve no vale do rio São Francisco e na região sul da colônia. As fazendas do vale do São Francisco são latifúndios assentados em sesmarias e dedicados à produção de couro e criação de animais de carga. Muitos proprietários arrendam as regiões mais distantes a pequenos criadores. Não é uma atividade dirigida para a exportação e combina o trabalho escravo com a mão-de- obra livre: mulatos, pretos forros, índios, mestiços e brancos pobres. No sul, a criação de gado é destinada à produção do charque para o abastecimento da região das mina

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