Como era a economia do brasil de 1500 a 1910?
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Período Colonial – 1500 a 1930
Economia primário-exportadora.
Colonização de exploração.
Mercatilismo
Entrada de recursos maior do que a saída, gerando acumulação de capital.
Ganhos comerciais.
Acumulação primitiva de capital: ouro, prata e pedras preciosas.
Divisão internacional do trabalho.
O Brasil (colônia) era produtor de produtos primários.
Portugal (colonizador) era exportador de produtos manufaturados.
A pauta de importações era bastante diversificada, contendo muitos produtos manufaturados e correspondendo praticamente à estrutura de consumo da economia brasileira de então.
Ciclos econômicos
Pau brasil
Madeira avermelhada utilizada na tinturaria de tecidos na Europa, e abundante em grande parte do litoral brasileiro na época do descobrimento (do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Norte).
Os portugueses contratavam o trabalho de índios para o corte e carregamento da madeira por meio de um sistema de trocas conhecido como escambo.
Cana de açúcar
Utilizada na Europa para a manufatura de açúcar em substituição à beterraba.
O plantio de cana adotou o latifúndio como estrutura fundiária e a monocultura como método agrícola.
Introduziu a modo de produção escravista, baseado na importação e escravização de africanos – tráfico negreiro.
Ouro / Mineração
Durante todo o século XVII, com expedições chamadas entradas e bandeiras.
Busca de metais valiosos (ouro, prata, cobre) e pedras preciosas (diamantes, esmeraldas).
No início do século XVIII (entre 1709 e 1720) foram achadas no interior da Capitania de São Paulo (Planato Central e Montanhas Alterosas), nas áreas que depois foram desmembradas como Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
Comércio interno entre as diferentes vilas e cidades da colônia, propicionada pelos tropeiros.
Café
Do início do século XIX até a década de 1930.
Concentrado no Vale do Paraíba (entre Rio de Janeiro e São Paulo)
Principal produto de exportação do país durante quase 100 anos.
Introduzido por Francisco de Melo Palheta ainda no século XVIII, a partir de sementes contrabandeadas da Guiana Francesa.
Modelo Agroexportador baseado no café
1840 a 1890
O deslocamento do eixo dinâmico da economia brasileira para o café provocou um forte impulso ao crescimento econômico do país.
A renda gerada pelo setor exportador brasileiro cresceu 396%;
Transição do trabalho escravo para o assalariado.
Transferência do núcleo central do desenvolvimento econômico do país para o Centro-Sul.
1880 a 1912
Em função do café, houve um pequeno surto industrial.
Baseado em bens de consumo.
Industrialização de enclave, fechada a determinadas porções do território.
Formava “ilhas”, não havia uma cadeia produtiva interligada.
Fatores determinantes
Chegada dos imigrantes – mão de obra qualificada e consumidora.Libertação dos escravosFortalecimento dos portos do Rio de Janeiro e SantosEletrificação
Rede ferroviária
Casas de crédito
Desvantagens do modelo
Depender da exportação de praticamente um único produto primário;Subordinação a financiamento externo;Abastecimento do mercado interno por produtos importados.
Bloqueio da industrialização
O processo de urbanização resultante da intensificação do comércio exterior não foi acompanhado por um avanço da industrialização,
resultando em desemprego e inflação.
O livre comércio com a Inglaterra abre as fronteiras para os produtos ingleses, mas inviabiliza a implantação da indústria no país.
Crise do café – 1910
Aumento da oferta
Produção de café em outros países
Queda da demanda no mercado internacional
1a Guerra MundialQueda da bolsa de Nova York em 1929Queda dos preços dos produtos primários (22,5 para 8 centavos de dólar)Queda das exportações 445,9 para 180,6 milhões.Créditos externos escassosForte crise cambial
Fim da política café com leite.
Fim da república velha (1889-1930)
Economia primário-exportadora.
Colonização de exploração.
Mercatilismo
Entrada de recursos maior do que a saída, gerando acumulação de capital.
Ganhos comerciais.
Acumulação primitiva de capital: ouro, prata e pedras preciosas.
Divisão internacional do trabalho.
O Brasil (colônia) era produtor de produtos primários.
Portugal (colonizador) era exportador de produtos manufaturados.
A pauta de importações era bastante diversificada, contendo muitos produtos manufaturados e correspondendo praticamente à estrutura de consumo da economia brasileira de então.
Ciclos econômicos
Pau brasil
Madeira avermelhada utilizada na tinturaria de tecidos na Europa, e abundante em grande parte do litoral brasileiro na época do descobrimento (do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Norte).
Os portugueses contratavam o trabalho de índios para o corte e carregamento da madeira por meio de um sistema de trocas conhecido como escambo.
Cana de açúcar
Utilizada na Europa para a manufatura de açúcar em substituição à beterraba.
O plantio de cana adotou o latifúndio como estrutura fundiária e a monocultura como método agrícola.
Introduziu a modo de produção escravista, baseado na importação e escravização de africanos – tráfico negreiro.
Ouro / Mineração
Durante todo o século XVII, com expedições chamadas entradas e bandeiras.
Busca de metais valiosos (ouro, prata, cobre) e pedras preciosas (diamantes, esmeraldas).
No início do século XVIII (entre 1709 e 1720) foram achadas no interior da Capitania de São Paulo (Planato Central e Montanhas Alterosas), nas áreas que depois foram desmembradas como Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
Comércio interno entre as diferentes vilas e cidades da colônia, propicionada pelos tropeiros.
Café
Do início do século XIX até a década de 1930.
Concentrado no Vale do Paraíba (entre Rio de Janeiro e São Paulo)
Principal produto de exportação do país durante quase 100 anos.
Introduzido por Francisco de Melo Palheta ainda no século XVIII, a partir de sementes contrabandeadas da Guiana Francesa.
Modelo Agroexportador baseado no café
1840 a 1890
O deslocamento do eixo dinâmico da economia brasileira para o café provocou um forte impulso ao crescimento econômico do país.
A renda gerada pelo setor exportador brasileiro cresceu 396%;
Transição do trabalho escravo para o assalariado.
Transferência do núcleo central do desenvolvimento econômico do país para o Centro-Sul.
1880 a 1912
Em função do café, houve um pequeno surto industrial.
Baseado em bens de consumo.
Industrialização de enclave, fechada a determinadas porções do território.
Formava “ilhas”, não havia uma cadeia produtiva interligada.
Fatores determinantes
Chegada dos imigrantes – mão de obra qualificada e consumidora.Libertação dos escravosFortalecimento dos portos do Rio de Janeiro e SantosEletrificação
Rede ferroviária
Casas de crédito
Desvantagens do modelo
Depender da exportação de praticamente um único produto primário;Subordinação a financiamento externo;Abastecimento do mercado interno por produtos importados.
Bloqueio da industrialização
O processo de urbanização resultante da intensificação do comércio exterior não foi acompanhado por um avanço da industrialização,
resultando em desemprego e inflação.
O livre comércio com a Inglaterra abre as fronteiras para os produtos ingleses, mas inviabiliza a implantação da indústria no país.
Crise do café – 1910
Aumento da oferta
Produção de café em outros países
Queda da demanda no mercado internacional
1a Guerra MundialQueda da bolsa de Nova York em 1929Queda dos preços dos produtos primários (22,5 para 8 centavos de dólar)Queda das exportações 445,9 para 180,6 milhões.Créditos externos escassosForte crise cambial
Fim da política café com leite.
Fim da república velha (1889-1930)
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