Artes, perguntado por sandroweslley685, 2 meses atrás

como era a civilização egípcia na antiguidade??

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Respondido por sofiavitoria963963
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Resposta:

A Civilização Egípcia foi uma das mais importantes civilizações que se desenvolveram na região do Crescente Fértil. Instalada no extremo nordeste da África, numa região caracterizada pela existência de desertos e pela vasta planície do rio Nilo

Respondido por Trabalhosescola1
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Resposta:

               Uma das maiores civilizações da Idade Antiga

A civilização egípcia se desenvolveu no nordeste da África, em uma região conhecida como Crescente Fértil. Formada por diversos povos, entre eles os hamíticos, os semitas e os núbios, a civilização teve seu crescimento fortemente ligado aos recursos hídricos fornecidos pelo Rio Nilo. Com a sedentarização dos seres humanos, eles passaram a se organizar em núcleos para desenvolver atividades produtivas. A atividade agrícola passou a fazer parte do cotidiano do homem. Houve a domesticação do animais, a invenção dos primeiros arados e a construção de canais de irrigação.

Sociedade egípcia

Com uma estrutura social bastante rígida, a sociedade egípcia era organizada com base em critérios religiosos e econômicos. O modelo de organização tinha como objetivo trabalhar em função das necessidades do Estado, personificado no faraó. O topo da camada hierárquica era ocupado pelo faraó, que para além da função chefe de Estado, tinha status de divindade e era considerado a encarnação do deus Hórus.

Na posição intermediária estavam as camadas privilegiadas que faziam parte do Estado: os sacerdotes, que tinham a incumbência organizar os cultos e festividades religiosas; nobres, oficiais militares e altos funcionários, que ficavam responsáveis pela administração e arrecadação; e os escribas, responsáveis pela escrita e contabilidade do reino e por fiscalizar as obras coletivas. A base da estrutura social era formada por: soldados, que tinha a responsabilidade de garantir a hegemonia do poder faraônico através das armas; camponeses e artesãos, responsáveis pelas colheitas e organização das obras públicas; e por fim, os escravos, que eram capturados em guerras e, geralmente, que trabalhavam em troca de água e comida.

Ciências na civilização egípcia

A civilização egípcia desenvolveu conhecimentos nas áreas de matemática e astronomia. Entre os conhecimentos mais utilizados pelos egípcios estavam: raiz quadrada, frações, cálculos da área do círculo e do trapézio. Os estudos do campo da anatomia foram favorecidos graças às práticas de mumificação, utilizada pela civilização egípcia. Os egípcios também desenvolveram os seguintes sistemas de escrita:

Hieroglífica – escrita sagrada, utilizada nos túmulos e templos;

Hierática – uma versão simplificada da escrita hieroglífica;

Demótica – escrita popular, utilizada pelos escribas.

História da civilização egípcia

Os primeiros núcleos da civilização egípcia formaram os nomos que se dividiram em dois reinos: Baixo Egito e Alto Egito. Por volta de 3200 a.C., o rei do Alto Nilo, Menés, conquistou o Baixo Egito e unificou os dois reinos. Com a unificação dos reinos, Menés se tornou o primeiro faraó egípcio, dando início ao período dinástico, que se dividiu em Antigo Império, Médio Império e Novo Império. No antigo Egito, além de o faraó cumprir a função de chefe administrativo, militar, juiz supremo e sacerdote, ele representava a encarnação dos próprios deuses. A história do Egito Antigo foi marcada por crises e conflitos.

Antigo Império

O Antigo Império teve início quando Menés se tornou o primeiro faraó. Entre 3200 a.C. e 2300 a.C, ele estabeleceu a supremacia sobre os 42 nomos e implantou a capital em Tínis, no Alto Egito.  Além disso, fundaram acampamentos estratégicos e uma frota marítima, adquirindo ouro, cobre, turquesa, madeira de cedro, mirra, malaquita e eletro. O Antigo Império ficou conhecido como a época das grandes pirâmides, pois foi quando foram erguidas as pirâmides de Gizé, entre 2700 e 2600 a.C., pelos faraós Quéops, Quéfrem e Miquerinos. Depois de anos de supremacia o poder dos faraós foi se desgastando. Por volta de 2300 a.C., o Egito passou por uma crise social provocada por conflitos e disputas internas.

Médio Império e Novo Império

O Médio Império foi marcado pela recuperação do poder dos faraós que estava enfraquecido devido a ação dos nomarcas. Por volta do ano 2000 a.C., os príncipes tebanos derrotaram os nomarcas e transferiram a capital egípcia para Tebas. Assim, eles conseguiram restabelecer a paz interna e reorganizar o exército. Nesse período houve a conquista de regiões ricas em cobre e ouro como a Palestina e a Núbia.

O Novo Império teve início com a expulsão dos hicsos pelos príncipes de tebas e a restauração do poder dos faraós em 1580 a.C. O período foi marcado pela tentativa de reforma religiosa, promovida por Amenófis IV. Com o objetivo político de diminuir o poder sacerdotal que ameaçava o poder do faraó, ele unificou todos os deuses, que foi simbolizado pelo disco solar – Aton. Tutmósis III retomou a política imperialista, entrou em guerra com os hititas e assinou a paz com os assírios. Com morte do último grande faraó, a civilização egípcia entrou em decadência e houve uma série de invasões no Egito.

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