Como é realizada a adubação química?
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Adubação Química
Fertilizante inorgânico ou fertilizante mineral é o nome dado pela Organização Internacional para Padronização ao fertilizante no qual os nutrientes declarados estão na forma de sais inorgânicos obtidos por extracção e/ou por processos industriais químicos e/ou físicos. Genericamente, o termo aplica-se ao material fertilizante que não contém carbono como componente essencial da sua estrutura química básica.
As plantas necessitam de diversos elementos químicos:
Macronutrientes:
Carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo, enxofre, cálcio, magnésio e potássio;
Micronutrientes:
Boro, cobalto, cobre, ferro, manganês, molibdênio e zinco.
Alguns desses elementos estão fartamente disponíveis no meio ambiente de nosso planeta e são diretamente assimiláveis pelas plantas, como carbono, hidrogênio e oxigênio. Outros como nitrogênio, apesar de fartamente disponível na atmosfera, não são diretamente absorvíveis pelas plantas, ou o processo de absorção é muito lento face à demanda produtiva. Aos elementos necessários e que são normalmente adicionados pelos agricultores a suas plantações para suprir essas deficiências e aumentar a produtividade, chamamos adubo.
Podem ser aplicados através das folhas mediante pulverização manual ou mecanizada, chamada de adubação foliar, via irrigação ou através do solo.
Antes de se aplicar qualquer tipo de fertilizante ou corretivo de solo, deve-se antes fazer uma análise química do solo e em seguida encaminhá-la a um engenheiro agrônomo, engenheiro florestal, técnico florestal ou técnico agrícola, para que, dessa forma, não haja desperdícios e compras desnecessárias, ou ainda uso incorreto dos fertilizantes podendo acarretar perdas na produtividade com o uso desbalanceado dos nutrientes (o excesso de um nutriente e a falta de outro pode deixar a planta muito suscetível a doenças).
Os fertilizantes, não obstante o seu mérito na agricultura, podem causar poluição de solos e cursos de água.
Alguns adubos
Nitrogenados
Salitre do Chile – Principal composto: nitrato de potassio
Salitre potássico – Principais compostos: nitrato de sódio e nitrato de potássio.
Sulfato de amônia – 20% de nitrogênio na forma amoniacal, tende a acidificar o solo.
Nitrato de amônia – 35% de nitrogênio sendo metade na forma amoniacal e metade em forma nítrica. Tem apenas metade da acidez do sulfato de amônia, contudo é ácido.
Nitrato de cálcio – Principais elementos: nitrogênio e cálcio. O nitrogênio encontra-se na forma nítrica. É adubo neutro.
Nitrato de sódio sintético – Reproduzido artificialmente, tem características semelhante ao salitre do Chile, contudo sem os micronutrientes.
Ureia – 45% de nitrogênio. Como sofre transformações antes de chegar ao estado nítrico, tem acção lenta, contudo é resistente a lixiviação, e é usado preferencialmente no plantio. Como tem efeito acidificante, é necessário também o carbonato.
Fosfatados
Fosfatados minerais - Encontrado em jazidas, são conhecidas por apatitas, fosforitas, cuprolita, dependendo da natureza.
Fosforita de olinda - Fosfato natural de origem orgânica.
Ossos moídos
Guanos
Superfosfato simples - São fosfatados monocálcicos.
Superfosfato duplo ou triplo
Fosfatos precipitados - São fosfatados bicálcico, advindo de fosfatados tricálcico pelo tratamento com ácido clorídrico e adicionado leite de cal.