Como é possível um território ampliar seu desenvolvimento, ou seja aumentar seus lucros no processo econômico ?
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Não obstante os logros da política econômica - que incluem um aumento espetacular do gasto público no setor de desenvolvimento urbano - e as promessas da descentralização e do Estatuto das Cidades, as marcas de um modelo de desenvolvimento urbano excludente e predatório continuam presentes em várias dimensões do processo de urbanização no Brasil. Este ensaio busca discutir alguns dos obstáculos que têm incidido sobre a capacidade da rede urbana
brasileira de responder ao desafio de ampliar o direito à moradia e à cidade para o conjunto de moradores.
Palavras-chave: Crescimento econômico; desenvolvimento urbano; direito à moradia; direito à cidade.
Foge do escopo deste artigo retomar, no plano teórico, a análise dos entrelaçamentos entre o crescimento e dinamismo econômico e a produção e reprodução do espaço urbano e regional. O papel das cidades e regiões no processo de reestruturação produtivo-territorial e de globalização tem sido tema, desde os anos de 1990, de uma literatura crescente, que recebeu contribuições de vertentes como a chamada nova ortodoxia econômica espacial10 e o "urbanismo industrial"11. No cenário brasileiro, a retomada do debate teórico sobre as relações entre economia e território representa desafio ainda maior à luz das disparidades socioespaciais, da diversidade, do tamanho do espaço nacional e das características históricas do modelo de desenvolvimento brasileiro12, exigindo um esforço intelectual para atualizar as contribuições da economia política em relação à configuração do espaço brasileiro, a fim de gerar uma compreensão contemporânea daquilo que Brandão denominou os espaços do subdesenvolvimento
brasileira de responder ao desafio de ampliar o direito à moradia e à cidade para o conjunto de moradores.
Palavras-chave: Crescimento econômico; desenvolvimento urbano; direito à moradia; direito à cidade.
Foge do escopo deste artigo retomar, no plano teórico, a análise dos entrelaçamentos entre o crescimento e dinamismo econômico e a produção e reprodução do espaço urbano e regional. O papel das cidades e regiões no processo de reestruturação produtivo-territorial e de globalização tem sido tema, desde os anos de 1990, de uma literatura crescente, que recebeu contribuições de vertentes como a chamada nova ortodoxia econômica espacial10 e o "urbanismo industrial"11. No cenário brasileiro, a retomada do debate teórico sobre as relações entre economia e território representa desafio ainda maior à luz das disparidades socioespaciais, da diversidade, do tamanho do espaço nacional e das características históricas do modelo de desenvolvimento brasileiro12, exigindo um esforço intelectual para atualizar as contribuições da economia política em relação à configuração do espaço brasileiro, a fim de gerar uma compreensão contemporânea daquilo que Brandão denominou os espaços do subdesenvolvimento
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