Geografia, perguntado por zGokuPvP, 10 meses atrás

Como é o saneamento básico na Colômbia?​

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Respondido por isadoraoliveira2007
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Um trabalho coordenado entre as autoridades das esferas municipal, estadual e nacional permitiu à Colômbia aperfeiçoar a implantação de seus projetos de saneamento básico, disse uma funcionária do governo do país à ANSA.

"Há alguns anos, os municípios utilizavam seus recursos sem avisar o governo federal. Eles resolviam um problema pontual que, depois, voltava a aparecer. Agora não existem mais investimentos dispersos", explicou Martha Durán, representante do Vice-Ministério de Águas e Saneamento colombiano.

"Corrigimos esse problema e trabalhamos por meio da coordenação entre diferentes instituições", complementou.

Durán participa em Foz do Iguaçu da 2ª Conferência Latino-Americana de Saneamento (LatinoSAN 2010), evento que teve sua primeira edição realizada justamente na Colômbia. Foi na cidade de Cali, em 2007.

O país atingiu um ano depois todos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) propostos pela ONU em relação a políticas de saneamento, configurando-se assim como uma exceção na América Latina.

Naquele momento, 91,5% das residências do país recebiam abastecimento de água potável e 87,4% tinham seus resíduos sólidos devidamente tratados.

A ONU havia fixado, com base em dados de 1990, a meta de reduzir em 50% o número de pessoas sem acesso a saneamento básico em um período de 25 anos.

A melhoria dos índices colombianos ocorreu especialmente nos últimos oito anos, durante o governo do presidente Álvaro Uribe, conhecido mais por seus investimentos no combate ao narcotráfico.

"Logicamente, o valor investido nas Forças Armadas também é muito alto, mas o saneamento básico sempre foi um setor prioritário para o nosso país. Na atual administração houve inclusive a criação do Vice-Ministério de Águas e Saneamento", ressaltou Durán.

Honduras e Bolívia

O representante da Rede de Águas e Saneamento de Honduras, Luis Alberto Romero, lamentou, por sua vez, a difícil situação vivida pelo país, que se tornou mais grave após o golpe de Estado que destituiu o presidente Manuel Zelaya em junho.

"Todos os nossos projetos estão parados. Deixamos de receber mais de US$ 100 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e quem perde com isso são as camadas mais pobres", afirmou. Ainda assim, Romero admitiu que "desde 2007 já havia a certeza de que as metas da ONU não seriam cumpridas".

Na Bolívia, o quadro também está longe do ideal. Em 2007, a cobertura de água potável atingia 74,4% dos bolivianos, e apenas 30% das residências tinham seus resíduos tratados.

Apesar de reconhecer as deficiências, o vice-ministro de Água Potável e Saneamento Básico, Felipe Quispe Quenta, garantiu que o governo de Evo Morales tem adotado novas medidas.

"As demandas das organizações sociais já estão registradas na Constituição, e agora só precisamos concretizá-las. Estamos fazendo cada vez mais investimentos em saneamento básico", disse.

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Respondido por rcoutinhodeoliveira4
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FOZ DO IGUAÇU, 15 MAR (ANSA) - Um trabalho coordenado entre as autoridades das esferas municipal, estadual e nacional permitiu à Colômbia aperfeiçoar a implantação de seus projetos de saneamento básico, disse uma funcionária do governo do país à ANSA.

"Há alguns anos, os municípios utilizavam seus recursos sem avisar o governo federal. Eles resolviam um problema pontual que, depois, voltava a aparecer. Agora não existem mais investimentos dispersos", explicou Martha Durán, representante do Vice-Ministério de Águas e Saneamento colombiano.

"Corrigimos esse problema e trabalhamos por meio da coordenação entre diferentes instituições", complementou.

Durán participa em Foz do Iguaçu da 2ª Conferência Latino-Americana de Saneamento (LatinoSAN 2010), evento que teve sua primeira edição realizada justamente na Colômbia. Foi na cidade de Cali, em 2007.

O país atingiu um ano depois todos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) propostos pela ONU em relação a políticas de saneamento, configurando-se assim como uma exceção na América Latina.

Naquele momento, 91,5% das residências do país recebiam abastecimento de água potável e 87,4% tinham seus resíduos sólidos devidamente tratados.

A ONU havia fixado, com base em dados de 1990, a meta de reduzir em 50% o número de pessoas sem acesso a saneamento básico em um período de 25 anos.

A melhoria dos índices colombianos ocorreu especialmente nos últimos oito anos, durante o governo do presidente Álvaro Uribe, conhecido mais por seus investimentos no combate ao narcotráfico.

"Logicamente, o valor investido nas Forças Armadas também é muito alto, mas o saneamento básico sempre foi um setor prioritário para o nosso país. Na atual administração houve inclusive a criação do Vice-Ministério de Águas e Saneamento", ressaltou Durán.

Honduras e Bolívia

O representante da Rede de Águas e Saneamento de Honduras, Luis Alberto Romero, lamentou, por sua vez, a difícil situação vivida pelo país, que se tornou mais grave após o golpe de Estado que destituiu o presidente Manuel Zelaya em junho.

"Todos os nossos projetos estão parados. Deixamos de receber mais de US$ 100 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e quem perde com isso são as camadas mais pobres", afirmou. Ainda assim, Romero admitiu que "desde 2007 já havia a certeza de que as metas da ONU não seriam cumpridas".

Na Bolívia, o quadro também está longe do ideal. Em 2007, a cobertura de água potável atingia 74,4% dos bolivianos, e apenas 30% das residências tinham seus resíduos tratados.

Apesar de reconhecer as deficiências, o vice-ministro de Água Potável e Saneamento Básico, Felipe Quispe Quenta, garantiu que o governo de Evo Morales tem adotado novas medidas.

"As demandas das organizações sociais já estão registradas na Constituição, e agora só precisamos concretizá-las. Estamos fazendo cada vez mais investimentos em saneamento básico", disse.

Em 2015 a Colômbia tinha 88,3% de saneamento básico (esse é a porcentagem mais alta até agora)

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