Como é o processo de atenção?
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RESUMO
A atenção é, antes de tudo, uma faculdade seletiva do nosso cérebro, e se exercita de duas maneiras diferentes: involuntária e voluntariamente. Neste artigo serão analisadas as diferenças que surgem na divisão da atenção nesses dois aspectos.
Palavras-chave: Atenção; Aprendizagem; Escola.
1 INTRODUÇÃO
Atenção é um processo cognitivo pelo qual o intelecto focaliza e seleciona estímulos, estabelecendo relação entre eles. A todo instante recebemos estímulos, provinientes das mais diversas fontes, porém só atendemos a alguns deles, pois não seria possível e necessário responder a todos. É um processo de extrema importância na áreas da educação, já que se exige que o aluno preste atenção às matérias lecionadas pelo professor, ignorando outros estímulos visuais, sonoros ou outros, como o que se está a passar fora da sala de aula.
A atenção é inata ao indivíduo, mas também pode ser desenvolvida por estar relacionada com a mediação simbólica.
Segundo Silva (2007, p. 65):
“O processo de atenção no ser humano está dividido em duas categorias sendo elas a atenção involuntária e a atenção voluntária. A passagem de uma para a outra acontece através de mediação simbólica, e uma atenção não inviabiliza o aparecimento da outra”.
2 ASPECTO TEMPORAL DA ATENÇÃO
Geralmente, a duração de um determinado foco de Atenção é breve. Existe constante passagem da Atenção de uma parte da realidade para outra e isso se dá por várias razões. De um lado, existe na Atenção uma forma de saciedade. Esta saciedade tende a inibir a continuidade de Atenção em determinada direção, como se a pessoa estivesse continuadamente em busca de novidades perceptivas. A Atenção tender a mudar, espontaneamente, depois de um período de focalização em uma parte da realidade.
Mais uma razão para a passagem da Atenção de uma parte da realidade para outra é a limitação da quantidade de material que pode ser incluída no foco de Atenção, em cada momento considerado. O ser humano e os organismos inferiores podem apreender apenas uma proporção limitada da realidade
Sob este ponto de vista, a atividade mental consiste num vaivém perpétuo de focalizações da Atenção em acontecimentos interiores, em sensações, em sentimentos, em idéias e em imagens mentais que se associam ou se repelem. E são estes diferentes estados de Atenção que permitem o aspecto dinâmico na atividade da consciência.
3 TIPOS DE ATENÇÃO
Falamos comumente da Atenção como voluntária ou involuntária. A primeira refere-se a casos onde o indivíduo parece ter liberdade na determinação do foco de sua Atenção, liberdade em escolher intencionalmente aquilo sobre que prestar Atenção. Entretanto, ao estudarmos a influência da motivação, do interesse e da afetividade sobre a Atenção essa simples divisão em voluntária e involuntária ficará mais complicada.
3.1 ATENÇÃO INVOLUNTÁRIA
A atenção involuntária é aquela que se impõe por si mesma ao sujeito. Ela não é fruto de nenhum ato de vontade ao contrário, resulta passivamente das preocupações dominantes do momento.
A atenção involuntária não depende de nosso esforço. É aquela atenção que aplicamos as coisas que acontecem sem a interferência da nossa vontade.
A atenção involuntária é suscitada pelas características dos estímulos, ou seja, ocorre diante de eventos inesperados no ambiente e o indivíduo não é agente de escolha da sua atenção. Algumas características dos estímulos que "chamam" nossa atenção são: intensidade, tamanho, cor, novidade, movimento, incongruência e a repetição. É um tipo de atenção mediada por processamento automático das informações e não requer controle consciente do indivíduo e funcionar para diferentes atividades. Este tipo de atenção está intimamente ligado à reação de orientação na qual o indivíduo movimenta os olhos e a cabeça em direção ao estímulo de modo a permitir condições de processamento.
3.2 A ATENÇÃO VOLUNTÁRIA
A atenção voluntária é a que resulta de uma concentração ativa e deliberada das faculdades de conhecimento num objeto, seja interior, seja exterior.
A atenção voluntária envolve a seleção ativa e deliberada do indivíduo em uma determinada atividade, ou seja, está diretamente ligada às motivações, interesses e expectativas. Ela é mediada pelo processamento controlado das informações, no qual os efeitos facilitadores da tarefa desempenhada são acompanhados pelos efeitos inibidores sobre as atividades concorrentes. Desse modo, se atentamos a uma modalidade (exemplo: leitura), outras modalidades podem ficar inibidas (exemplo: insensíveis aos sons que chegam).
Segundo Silva (2007, p.67):
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RESUMO
A atenção é, antes de tudo, uma faculdade seletiva do nosso cérebro, e se exercita de duas maneiras diferentes: involuntária e voluntariamente. Neste artigo serão analisadas as diferenças que surgem na divisão da atenção nesses dois aspectos.
Palavras-chave: Atenção; Aprendizagem; Escola.
1 INTRODUÇÃO
Atenção é um processo cognitivo pelo qual o intelecto focaliza e seleciona estímulos, estabelecendo relação entre eles. A todo instante recebemos estímulos, provinientes das mais diversas fontes, porém só atendemos a alguns deles, pois não seria possível e necessário responder a todos. É um processo de extrema importância na áreas da educação, já que se exige que o aluno preste atenção às matérias lecionadas pelo professor, ignorando outros estímulos visuais, sonoros ou outros, como o que se está a passar fora da sala de aula.
A atenção é inata ao indivíduo, mas também pode ser desenvolvida por estar relacionada com a mediação simbólica.
Segundo Silva (2007, p. 65):
“O processo de atenção no ser humano está dividido em duas categorias sendo elas a atenção involuntária e a atenção voluntária. A passagem de uma para a outra acontece através de mediação simbólica, e uma atenção não inviabiliza o aparecimento da outra”.
2 ASPECTO TEMPORAL DA ATENÇÃO
Geralmente, a duração de um determinado foco de Atenção é breve. Existe constante passagem da Atenção de uma parte da realidade para outra e isso se dá por várias razões. De um lado, existe na Atenção uma forma de saciedade. Esta saciedade tende a inibir a continuidade de Atenção em determinada direção, como se a pessoa estivesse continuadamente em busca de novidades perceptivas. A Atenção tender a mudar, espontaneamente, depois de um período de focalização em uma parte da realidade.
Mais uma razão para a passagem da Atenção de uma parte da realidade para outra é a limitação da quantidade de material que pode ser incluída no foco de Atenção, em cada momento considerado. O ser humano e os organismos inferiores podem apreender apenas uma proporção limitada da realidade
Sob este ponto de vista, a atividade mental consiste num vaivém perpétuo de focalizações da Atenção em acontecimentos interiores, em sensações, em sentimentos, em idéias e em imagens mentais que se associam ou se repelem. E são estes diferentes estados de Atenção que permitem o aspecto dinâmico na atividade da consciência.
3 TIPOS DE ATENÇÃO
Falamos comumente da Atenção como voluntária ou involuntária. A primeira refere-se a casos onde o indivíduo parece ter liberdade na determinação do foco de sua Atenção, liberdade em escolher intencionalmente aquilo sobre que prestar Atenção. Entretanto, ao estudarmos a influência da motivação, do interesse e da afetividade sobre a Atenção essa simples divisão em voluntária e involuntária ficará mais complicada.
3.1 ATENÇÃO INVOLUNTÁRIA
A atenção involuntária é aquela que se impõe por si mesma ao sujeito. Ela não é fruto de nenhum ato de vontade ao contrário, resulta passivamente das preocupações dominantes do momento.
A atenção involuntária não depende de nosso esforço. É aquela atenção que aplicamos as coisas que acontecem sem a interferência da nossa vontade.
A atenção involuntária é suscitada pelas características dos estímulos, ou seja, ocorre diante de eventos inesperados no ambiente e o indivíduo não é agente de escolha da sua atenção. Algumas características dos estímulos que "chamam" nossa atenção são: intensidade, tamanho, cor, novidade, movimento, incongruência e a repetição. É um tipo de atenção mediada por processamento automático das informações e não requer controle consciente do indivíduo e funcionar para diferentes atividades. Este tipo de atenção está intimamente ligado à reação de orientação na qual o indivíduo movimenta os olhos e a cabeça em direção ao estímulo de modo a permitir condições de processamento.
3.2 A ATENÇÃO VOLUNTÁRIA
A atenção voluntária é a que resulta de uma concentração ativa e deliberada das faculdades de conhecimento num objeto, seja interior, seja exterior.
A atenção voluntária envolve a seleção ativa e deliberada do indivíduo em uma determinada atividade, ou seja, está diretamente ligada às motivações, interesses e expectativas. Ela é mediada pelo processamento controlado das informações, no qual os efeitos facilitadores da tarefa desempenhada são acompanhados pelos efeitos inibidores sobre as atividades concorrentes. Desse modo, se atentamos a uma modalidade (exemplo: leitura), outras modalidades podem ficar inibidas (exemplo: insensíveis aos sons que chegam).
Segundo Silva (2007, p.67):
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Resposta:
seriado
Explicação:
ou seja ele raramente ocorre oa mesmo tempo para um grande numero de tarefas
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