Artes, perguntado por digdin20, 8 meses atrás

Como é manter a Arte viva em meio a uma pandemia? ​

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Respondido por dessasantos88
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Resposta:

O fazer artístico na quarentena  

A arte é singular, assim como seus processos. Durante a pandemia, portanto, é de se esperar que o fazer artístico apresente as diferentes subjetividades daqueles que os produzem – apresentando maiores ou menores mudanças, facilidades e dificuldades.  “A minha quarentena sem arte seria uma coisa impossível, eu já teria enlouquecido há muito tempo” declara Laura Toyama, estudante de jornalismo que se dedica à fotografia, ilustração e colagem digital. Ela conta que a quarentena tem sido bastante positiva para a sua produção artística, possibilitando que ela produza mais: “quando estou criando alguma coisa, fico muito absorta. Parece que eu me desligo, o que é muito positivo para mim pelo nível de stress que a gente tá passando com a quarentena e com o acompanhamento das notícias. Acaba sendo um escape, sempre me sinto muito melhor depois, dá uma aliviada na cabeça, uma descansada”. Já para Luma Almeida, aluna de biblioteconomia e bordadeira, a criação artística é o oposto – é uma forma de se ater ao real e lidar com a ansiedade de querer ter controle sobre as coisas. “O bordado talvez seja um escape de todas as possibilidades que minha cabeça cria. Quando eu bordo eu volto para o real, eu tô aqui sentada com um bastidor na mão, tecido, linha e estou criando algo a cada ponto que dou, a cada escolha que faço”, diz ela.

Enquanto isso, Érika Namie Tamashiro, estudante de editoração e ilustradora, relata que, apesar de ter conseguido produzir seu HQ como projeto de TCC durante o isolamento, ela sente ter produzido menos. “Tive muita dificuldade em criar coisas novas. Acredito que essa situação que estamos vivendo impactou bastante minha relação com a minha própria arte. Isso abala o emocional e o psicológico de todo mundo, não só dos artistas, mas acaba refletindo muito no trabalho artístico”, conta ela. Alex Lourenço, aluno de biblioteconomia, também tem sentido esses reflexos em seus textos. Ele percebeu que muito do que tinha escrito nas últimas semanas tinham, de maneira inconsciente, o mesmo fundo: possibilidades de momentos e encontros pós pandemia. “Já aconteceu de estar escrevendo uma cena em que alguém está saindo de casa e, na minha cabeça, a personagem sair de casa sem máscara já é estranho. Parece que eu, como autor, estou escrevendo essa cena errada, ainda que o ambiente ficcional não seja um pandemia”, conta.  

Explicação:


mariovinicius1910: e muito grande amigo poderia resumir n?
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