Como é feito o sequenciamento de DNA de uma espécie?
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O estudo sistemático de genomas completos iniciou-se
com a proposta de utilizar a tecnologia de DNA para
expandir o conceito básico de mapeamento genético
proposto por A. H. Sturtevant no começo do século XX.
Assim, através da construção de mapas genéticos comple-
tos dos cromossomos iniciou-se uma caminhada com
passos cada vez mais largos na direção de genes individu-
ais e, por fim, de todo o repertório gênico de uma espécie.
O primeiro grande sucesso do uso desta estratégia veio
em 1983 quando o gene que causa a doença de
Huntington foi mapeado no cromossomo 4 humano. Foi a
primeira vez que um gene de grande importância para a
saúde humana foi localizado precisamente em um dos 23
pares de cromossomos. Pouco tempo depois observou-se
uma revolução na genética médica quando os genes que
causam mais de 1.000 doenças humanas foram mapeados
em sítios cromossômicos específicos. O sequenciamento
do primeiro genoma completo de bactéria (Haemophilus
influenza) foi completado ainda em 1995. De lá para cá
um grande número de genomas procariotos foi
seqüenciado, e alguns genomas eucariotos decifrados
(levedura, arroz, homem, drosófila, arabidopsis, C.
elegans).
O sequenciamento de genomas completos permitiu
observar, com grande surpresa, que o número de genes
distintos necessários para o desenvolvimento de um
organismo complexo como o ser humano (< 40.000
genes) não é muito maior do que o de um genoma de um
eucarioto como a planta arabidopsis (~25.000 genes) e,
possivelmente, inferior ao de outras plantas como o arroz
(> 40.000 genes). A tecnologia empregada na análise
genômica hoje disponível sofreu dramático progresso em
pouco tempo. No final da década de 70, por exemplo,
uma tese de doutorado completa seria devotada ao
sequenciamento de um gene com alguns milhares de bases
de DNA. No final dos anos 90, seqüenciadores automáti-
cos de DNA são capazes de seqüenciar meio milhão de
pares de base por dia. Mapas genéticos que levariam anos
para ser construídos com marcadores moleculares nos
anos 80, hoje podem ser construídos em poucos dias.
As informações até o momento apreendidas dos projetos
genoma são inúmeras. Por exemplo, comparações de
seqüências gênicas revelam que proteínas altamente
similares são codificadas nos genomas de organismos tão
distantes evolucionariamente quanto a levedura.
com a proposta de utilizar a tecnologia de DNA para
expandir o conceito básico de mapeamento genético
proposto por A. H. Sturtevant no começo do século XX.
Assim, através da construção de mapas genéticos comple-
tos dos cromossomos iniciou-se uma caminhada com
passos cada vez mais largos na direção de genes individu-
ais e, por fim, de todo o repertório gênico de uma espécie.
O primeiro grande sucesso do uso desta estratégia veio
em 1983 quando o gene que causa a doença de
Huntington foi mapeado no cromossomo 4 humano. Foi a
primeira vez que um gene de grande importância para a
saúde humana foi localizado precisamente em um dos 23
pares de cromossomos. Pouco tempo depois observou-se
uma revolução na genética médica quando os genes que
causam mais de 1.000 doenças humanas foram mapeados
em sítios cromossômicos específicos. O sequenciamento
do primeiro genoma completo de bactéria (Haemophilus
influenza) foi completado ainda em 1995. De lá para cá
um grande número de genomas procariotos foi
seqüenciado, e alguns genomas eucariotos decifrados
(levedura, arroz, homem, drosófila, arabidopsis, C.
elegans).
O sequenciamento de genomas completos permitiu
observar, com grande surpresa, que o número de genes
distintos necessários para o desenvolvimento de um
organismo complexo como o ser humano (< 40.000
genes) não é muito maior do que o de um genoma de um
eucarioto como a planta arabidopsis (~25.000 genes) e,
possivelmente, inferior ao de outras plantas como o arroz
(> 40.000 genes). A tecnologia empregada na análise
genômica hoje disponível sofreu dramático progresso em
pouco tempo. No final da década de 70, por exemplo,
uma tese de doutorado completa seria devotada ao
sequenciamento de um gene com alguns milhares de bases
de DNA. No final dos anos 90, seqüenciadores automáti-
cos de DNA são capazes de seqüenciar meio milhão de
pares de base por dia. Mapas genéticos que levariam anos
para ser construídos com marcadores moleculares nos
anos 80, hoje podem ser construídos em poucos dias.
As informações até o momento apreendidas dos projetos
genoma são inúmeras. Por exemplo, comparações de
seqüências gênicas revelam que proteínas altamente
similares são codificadas nos genomas de organismos tão
distantes evolucionariamente quanto a levedura.
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