História, perguntado por euuuisabelle, 9 meses atrás

como é demonstrado o avanço arquitetônico dos maia?

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Respondido por pedrotroll548
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Resposta:

A dissertação analisa o discurso sobre a fase áurea da arquitetura moderna

brasileira. O objetivo é verificar, destacar e analisar parte da constituição dos

saberes desse período. O universo filosófico de Michel Foucault é o marco

teórico recorrente, tendo sido dado ênfase ao seu método arqueológico, que,

ao contrário da hermenêutica tradicional, não busca o “oculto” do discurso.

Uma genealogia provisória da arquitetura moderna brasileira é apresentada,

constituída por múltiplos acontecimentos. A contribuição foucaultiana liga-se ao

chamado pensamento da diferença. Este compreende o ser como categoria

frágil, numa oposição à tradição metafísica que o tem como unificação. Com

base em Nietzsche e Heidegger, o pensar a diferença subtrai essa suposta

unidade, libertando o ser em sua multiplicidade, temporalidade, ausência e

aparência. Em Foucault emerge um tipo de finitude fundada nos elementos que

não têm o ser como autor, o que condiciona as novas relações entre o sujeito,

o enunciado e a história. O seu pensamento atribui aos enunciados apoiados

numa mesma formação discursiva o conceito de discurso e ao agenciamento

entre enunciados e visibilidades o sentido do saber. A dissertação caracterizou

a formação discursiva da fase áurea da arquitetura moderna brasileira em seus

objetos, modalidades de enunciação, conceitos e estratégias. Foram

destacadas três descontinuidades entre a década de 1920 e os dias atuais.

Inicialmente, o sujeito encontrou-se desprovido da experiência com o objeto e

imerso na idealização de uma cultura material para a arquitetura brasileira.

Com as primeiras construções modernas, surgiram a especificidade de cada

obra, a sua descoberta pelo “outro” estrangeiro e a relação entre a arquitetura e

o Estado Brasileiro. Afirmada a hegemonia da nova arquitetura, ela própria se

tornou alteridade. Com o esgotamento do paradigma moderno brasileiro no

pós-Brasília, seguiu-se a última descontinuidade, marcada pelo discurso de

rememoração. O descentramento do sujeito nos fragmentos textuais

selecionados vincula-se a categorias como temporalidade, diferenciação,

descoberta, reconhecimento, alteridade, esgotamento e rememoração. A

arquitetura e seu discurso demandam investigações específicas, o que torna

necessário, na conclusão do trabalho, que se prossiga na direção de uma


pedrotroll548: espero que tenha ajudado
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