Sociologia, perguntado por venue, 10 meses atrás

como é configurado o trabalho para karl max, emile durkheim e max weber?

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Respondido por umapequenam
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Resposta:

O trabalho é definido por Karl Marx como a atividade sobre a qual o ser humano emprega sua força para produzir os meios para o seu sustento. ... A relação entre trabalho e subsistência, ou sobrevivência, era íntima e direta. Foi por essa razão que Marx definiu a força de trabalho como o bem “inalienável” do ser humano.

O trabalho em Durkheim. Em Durkheim, a divisão social do trabalho é a fonte principal da solidariedade. Essa ideia aparece com força em sua obra Da divisão do trabalho social (1893), época marcada por intensas mudanças sociais, que afetam inevitavelmente as relações de trabalho.

Trabalho em Max Weber

A Reforma Protestante muda radicalmente a visão sobre o trabalho conduzindo-o a um pleno reconhecimento. Será através da Reforma, que o trabalho assumirá verdadeiramente um status de importância e contribuirá decisivamente para uma outra subjetividade manifesta no trabalho. Quem melhor traduziu o impacto das reformas protestantes, na valorização religiosa do trabalho, foi Weber em A ética protestante e o espírito do capitalismo [1905].

Weber procura demonstrar que, desde o início da Reforma assiste-se ao nascimento de

uma concepção espiritual do trabalho, bem como ao aparecimento de uma ética profissional, as quais constituíram um aspecto central do espírito do capitalismo, que favoreceu seu desenvolvimento no Ocidente (MÜLLER, 2005: 241).

  Até então, em toda a sua história, o trabalho era considerado de maneira ambivalente. O trabalho era indispensável para a reprodução biológica e social da humanidade, mas era indesejável. Sobre ele pesava uma condição de castigo e anulação da individualidade das pessoas. Essa visão ambivalente do trabalho é encontrada na cultura judaico-cristã que, apesar de estar na origem de mudanças profundas no sentido do trabalho, ainda não o sublinha como possibilidade de manifestação de um lugar social, uma vez que valoriza o trabalho manual

na medida que serve a Deus (…) visto que todos devem trabalhar em nome e para a glória de Deus, eles são iguais enquanto cristãos e pessoas religiosas. (…) o trabalho se opõe ao ócio, ao repouso, ao descanso, ao sabbat (com Tomas de Aquino – o ficar sem fazer nada será apreciado, como tempo para vida contemplativa) (MÜLLER, 2005: 242).

Explicação:

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