como é composto o PIB da Rússia
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A Economia da Rússia possui importantes recursos naturais e humanos, que constituem forte potencial de desenvolvimento econômico.
A Rússia tem uma economia de renda média-alta mista e de transição, com participação estatal em áreas consideradas estratégicas. As reformas de mercado na década de 1990 privatizaram grande parte da indústria e da agricultura, com notáveis exceções nos setores relacionados à energia e à defesa.
A vasta geografia da Rússia é um importante determinante de sua atividade econômica, com algumas fontes estimando que a Rússia detém mais de 30% dos recursos naturais do mundo, com abundância de petróleo (segundo maior exportador do mundo), gás natural (com as maiores reservas e a maior exportação do mundo) e metais preciosos. O Banco Mundial estima o valor total dos recursos naturais da Rússia em US$ 75 trilhões de dólares. A Rússia depende de receitas de energia para impulsionar a maior parte do seu crescimento. A partir de 2012, o setor de petróleo e gás representou 16% do PIB, 52% da receita do orçamento federal e mais de 70% do total das exportações. A partir de 2019, a exportação de recursos naturais representou 60% do PIB do país.
A Rússia possui uma grande e sofisticada indústria de armas, capaz de projetar e fabricar equipamentos militares de alta tecnologia, incluindo um jato de combate de quinta geração, submarinos nucleares, armas de fogo e mísseis balísticos de curto e longo alcance. O valor das exportações de armas russas totalizaram US$ 15,7 bilhões em 2013, atrás apenas dos EUA. As principais exportações militares da Rússia incluem aviões de combate, sistemas de defesa aérea, navios e submarinos.
Quase duas décadas após o colapso da União Soviética, em 1991, a Rússia continua a tentar estabelecer uma economia de mercado moderna e de fato tem conseguido altas taxas de crescimento econômico. Ao longo da década de 2000, a economia russa registrou taxas de crescimento acima de 7% em 2000 (10%), 2001, 2002, 2003, 2004 e 2007 (8,1%). Em 2005 teve alta de 6,4 e, em 2006, de 6,8%. Em 2008, a Rússia cresceu 6% [4] e foi a 9ª economia do mundo. No entanto, diante da crise mundial e a queda dos preços do petróleo, as perspectivas para 2009 são mais sombrias. Em dezembro de 2008, a ministra da Economia, Elvira Nabiullina, previu 2,4% de crescimento do PIB para 2009, o índice mais baixo desde 1998 - o fatídico ano da moratória russa. [5][6]
A Rússia integra a área da APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco económico que tem por objetivo transformar o Pacífico numa área de livre comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania.
Além da APEC, a Rússia também faz parte do Bloco econômico BRICS, que contem os países: Brasil, Rússia, Índia, China e recentemente entrou, a África do Sul.
Apesar do forte crescimento económico na década de 2000, a economia russa entrou em recessão ao fim de 2014, intensificando-se em 2015. Vários fatores contribuíram para esta nova crise, incluindo a queda nos preços do petróleo no mercado mundial, as sanções económicas impostas pelos países da Europa Ocidental, EUA e aliados como resposta a intervenção militar da Rússia na Ucrânia e a subsequente evasão de divisas.[7][8]
O desenvolvimento econômico do país tem sido desigual geograficamente, sendo a região de Moscou a que mais contribui para o PIB do país. Houve um aumento substancial na desigualdade de riqueza na Rússia desde 1990 (maior do que a China e outros países do Leste Europeu). Um estudo estima que "a riqueza mantida fora do país por russos é cerca de três vezes maior do que as reservas externas líquidas oficiais, sendo comparável ao total dos ativos financeiros das famílias na Rússia".