História, perguntado por chelmende, 8 meses atrás

como é a política interna da China​

Soluções para a tarefa

Respondido por AnaLuZambelli
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É uma república socialista, governada pelo Partido Comunista da China (PCC) sob um sistema unipartidário
Respondido por sarahkfrnds
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Resposta:

Cinco anos após o início da crise financeira, muitos países enfrentam desafios que redundam em prejuízo de suas economias principalmente pela dependência do mercado externo. Na contramão deste movimento, a China aposta que a demanda doméstica é a saída para seu crescimento econômico estável.

Entendo que a transformação do modelo de crescimento da China tem expansão da demanda doméstica, criando um novo tipo de urbanização e desenvolvimento orientado para a inovação. Esse novo modelo de crescimento proporcionará novas oportunidades para o mundo inteiro oportunizando um significativo impulso à economia global.

A mudança não apenas irá sustentar o próprio desenvolvimento da China, mas também injetará um grande impulso à economia global ao mesmo tempo em que gera mais dividendos para o mundo.

Assim, é reforçado o fenômeno da “demanda chinesa” que na essência aumenta as exportações para a China, e oportuniza o crescimento econômico dos países exportadores. O resultado é a possibilidade de um ciclo virtuoso onde o desenvolvimento econômico nesses países pode produzir nova demanda por produtos chineses, o que pode ainda beneficiar o gigante asiático a gerar mais demanda por produtos no exterior.

Nunca é demais lembrar que a China sempre teve uma das maiores populações de qualquer nação, e representa cerca de 1 em cada 6 de todos os humanos vivos hoje.

De um modo geral todo o mundo emergente tornou-se muito sensível à demanda chinesa, e a consequência natural é que estes países passaram a tê-la como o maior parceiro comercial, o que tradicionalmente era privilégio da Europa ou dos Estados Unidos.

Neste sentido, a crescente influência econômica da politica interna da China já começou a remodelar o comércio mundial. Nos últimos cinco anos, o consumo chinês tem controlado os mercados de commodities: carvão, ferro e gás em Moçambique, cobre da República Democrática do Congo, Zâmbia e Chile e soja do Brasil são exemplos fáceis de serem percebidos.

É importante enfatizar que ao assumir o comando do governo da China, em novembro de 2012, Xi Jinping ilustrava o otimismo em torno um novo momento de ascensão global. Era visível, notadamente porque o país vivera um período que alguns consideraram ser uma “década perdida” sob a liderança de Hu Jintao.

Mas de forma pragmática, em seus primeiros dias de governo, Jinping definiu que precisaria arrumar a casa e depois definir o foco de sua politica externa. Domesticamente algumas medidas foram priorizadas: iniciou uma campanha anticorrupção e pediu aos funcionários para usarem uma linguagem simples e sem ostentação. Proclamou a importância suprema do Estado de Direito.

O resultado prático, e ouso dizer premeditado, é que a China se tornou o principal parceiro comercial de países como a Austrália, Brasil e Chile que lhe fornecem recursos naturais como minério de ferro, soja e cobre. Já nos Estados Unidos, o investimento chinês subiu de menos de 1 bilhão de dólares em 2008 para a cifra recorde de 6,7 bilhões de dólares em 2012.

O governo de Xi Jinping defende a diplomacia da boa vizinhança e o resultados mostram que as relações econômicas e comerciais da China com seus vizinhos nunca estiveram tão consistentes, principalmente porque a região está cheia de vitalidade e oportunidades de desenvolvimento que requerem maior cooperação.

O discurso de Jinping não é sem propósito. Ao contrário, segue o que foi estabelecido durante o Congresso Nacional do PCC, em novembro do ano passado, quando foram traçadas as metas dos ‘objetivos do centenário’: “Tornar a China uma sociedade moderadamente próspera até 2020 e definitivamente forte, democrática e culturalmente avançada com um socialismo harmonioso e moderno até 2049”.

Por outro lado, devido ao aumento do seu consumo interno, a China tem de promover sua reestruturação industrial, estabelecer um novo quadro para o desenvolvimento industrial moderno e insistir sobre a resolução do problema de excesso de capacidade em uma tentativa de melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos.

Essas iniciativas servem não só como resposta à concorrência econômica e tecnológica mundial na era pós- crise, mas de força motriz para uma nova rodada de divisão internacional do trabalho e reestruturação industrial para formar um novo padrão de relacionamento entre indivíduos e nações,com um resultado ganha-ganha para todo o mundo.

Enquanto tenta reestruturar sua economia, o país também está buscando romper pontos de estrangulamento do desenvolvimento através da inovação, que oferece oportunidades para diversos países, em tecnologias avançadas em áreas como novos materiais, biomedicina e energia limpa..

O certo é que enquanto é aguardada a recuperação econômica mundial, a China já identificou que precisa modernizar sua economia interna e dessa forma consolidar sua hegemonia no cenário global.

Espero ter te ajudado!!

Explicação:

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