Como é a política da América Latina
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Resposta:
RE)IMAGINAR A POLÍTICA
O grande achado da pesquisa é o resgate da imaginação política na região. Por meio de leis, ações públicas ou pressão social, as iniciativas estimulam o envolvimento da população para transformar o sistema e romper o ciclo vicioso que colocou de um lado os cidadãos e, de outro, a política.
Outro dado relevante é que esse movimento é pautado por novos paradigmas. Em vez da hierarquia e da competitividade da política convencional, prevalecem o trabalho em rede e a cooperação. Em vez da polarização, o afeto. Em vez da burocratização e imposição, a criatividade e a empatia.
Uma iniciativa muito representativa vem do México: o Wikipolitica, um coletivo de jovens que está presente em dez estados e incentiva cidadãos independentes a concorrer a cargos públicos. No país, é possível apresentar candidaturas sem partido às eleições. Em 2014, o ativista Pedro Kumamoto, então com 25 anos, tornou-se o primeiro político independente eleito no México, apoiado pelo Wiki. A campanha, que custou 20 mil dólares, foi bancada por financiamento coletivo.
Eleito deputado pelo estado de Jalisco, ele criou um gabinete colaborativo, com decisões tomadas entre os integrantes da equipe. Durante todo o mandato, que segue até outubro de 2018, Pedro renunciou a 70% de seu salário – o recurso é destinado a um fundo que investe no empoderamento de setores mais vulneráveis da sociedade.
Em 2018, Pedro concorreu a uma vaga no senado com a plataforma política “Vamos a Reemplazarles” (Vamos substituí-los), construída coletivamente. Apesar de seu grupo ter alcançado quase 1 milhão de votos e ele ter sido o senador mais votado em Jalisco, não conseguiu ser eleito.
“Vamos continuar lutando e criando mecanismos de pressão social para influenciar a tomada de decisão”, afirmou Pedro Kumamoto em entrevista ao Believe.Earth. Serão usados, para isso, os recursos de participação cidadã propostos por ele e aprovados pelo Congresso de Jalisco em 2016. Um desse recursos é a revogação de mandato caso o parlamentar não cumpra suas promessas até metade do período no cargo.
Resposta:
Boa Noite
Explicação:
Num mundo em que a política se torna sinônimo de crime e corrupção, trazer à tona referências capazes de resgatar a confiança nessa potente ferramenta de transformação é a grande motivação desse estudo. E a América Latina é o grande palco de onde esse novo mundo emerge, especialmente em 2018, quando acontecem 9 eleições que definirão os próximos passos na região.
Que vai da certo