Como é a justiça no Brasil? Em relação as diferenças sociais, econômicas e políticas?
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Resposta:
PRECISAMOS FALAR SOBRE DESIGUALDADES
O 1% mais rico da população mundial tem a mesma riqueza dos demais 99%, enquanto a pobreza é realidade para mais de 700 milhões de pessoas. A imensa maioria não consegue se mover socialmente por meio de seu próprio trabalho, ficando presa a uma espiral de dificuldade financeira, pobreza e violência, enquanto os super-ricos concentram cada vez mais riquezas e privilégio.
No Brasil, o 1% mais rico fica com quase 30% da renda nacional, e uma trabalhadora que vive de um salário mínimo levaria 19 anos para ganhar o que um super-rico recebe em um mês. Ainda estamos muito distantes de uma sociedade em que todas as pessoas tenham o direito a uma vida digna. Por isso precisamos falar sobre desigualdades.
POR QUÊ?
Não é possível erradicar a pobreza no mundo sem reduzir drasticamente os níveis extremos de desigualdade. Eles interferem na capacidade do Estado e da sociedade redistribuírem renda, erguendo barreiras à mobilidade social e mantendo parcelas da população na pobreza, à margem da economia.
Combater as desigualdades é um fim em si mesmo. As diferenças socioeconômicas existentes no país são inaceitáveis sob qualquer aspecto, e não condizem com os ideais de igualdade e solidariedade sobre os quais tantas sociedades se apoiam. Mas há muito mais em jogo quando falamos de desigualdades.
A redução de desigualdades permite aumentar o acesso a direitos básicos. No Brasil, quanto menor a desigualdade de renda, maior a garantia a serviços essenciais como água ou saúde, e menores as taxas de mortalidade infantil e maior a expectativa de vida ao nascer. Combater desigualdades é também o caminho para vivermos em uma sociedade menos violenta, já que a exclusão social está diretamente relacionada ao aumento da violência, seja na cidade ou no campo.