Como é a industrialização do leste europeu
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Por Emerson Santiago
A expressão "leste europeu" não tem um suporte científico e concreto, pois vários países geralmente desconsiderados podem muito bem se encaixar nesta categoria. Seu uso fazia mais sentido em um contexto de Guerra Fria, com o antagonismo entre ocidente capitalista e oriente socialista.
De qualquer modo, o conceito sobreviveu ao fim da União Soviética, e pode-se dizer com certa segurança que atualmente 22 países (sem considerar Kosovo, com o status ainda indefinido) constituem o leste europeu. Destacam-se na região os antigos países pertencentes ao bloco socialista, na prática, "satélites políticos" dos soviéticos. Além disso, existem as jovens nações que conquistaram a independência nas duas últimas décadas, nomeadamente, aqueles surgidos do esfacelamento de Iugoslávia e União Soviética, ou da separação da Checoslováquia. Outras nações da região, como Grécia e Polônia sofreram constantes mudanças na sua configuração territorial nos últimos dois séculos. Deixando de lado os aspectos políticos, é certo que esta metade da Europa possui grande diversidade étnica, cultural e religiosa, o que nem sempre se traduz em paz e harmonia. Exemplo disso é a Primeira Guerra Mundial, iniciada nos Bálcãs.
O leste europeu era, até a Segunda Guerra Mundial, o local que concentrava a maior população judia no mundo, sendo lar dos judeus ashkenazi e litvak. Ainda hoje a área abriga a maior parte da igrejas ortodoxas existentes, além de ser o núcleo da mais importante cultura muçulmana da Europa, influência da presença turco otomana. O catolicismo é preponderante apenas na Polônia, sendo que os países do báltico (Estônia, Letônia e Lituânia) possuem importantes comunidades protestantes.
Outro aspecto característico do leste da Europa é a tradição de regimes fortes, ou mesmo ditatoriais, de esquerda ou de direita. Como exemplos atuais temos a Bielorrússia, a Ucrânia e Albânia, cujos governos despertam a atenção e o cuidado da comunidade internacional. A maioria das nações do leste europeu partilha ainda uma herança socialista, influência do predomínio da antiga União Soviética (hoje Federação Russa), vivendo décadas isolado da parte ocidental do continente, no que se convencionou chamar "cortina de ferro", a barreira ideológica, política e militar que separava capitalistas e socialistas.
A expressão "leste europeu" não tem um suporte científico e concreto, pois vários países geralmente desconsiderados podem muito bem se encaixar nesta categoria. Seu uso fazia mais sentido em um contexto de Guerra Fria, com o antagonismo entre ocidente capitalista e oriente socialista.
De qualquer modo, o conceito sobreviveu ao fim da União Soviética, e pode-se dizer com certa segurança que atualmente 22 países (sem considerar Kosovo, com o status ainda indefinido) constituem o leste europeu. Destacam-se na região os antigos países pertencentes ao bloco socialista, na prática, "satélites políticos" dos soviéticos. Além disso, existem as jovens nações que conquistaram a independência nas duas últimas décadas, nomeadamente, aqueles surgidos do esfacelamento de Iugoslávia e União Soviética, ou da separação da Checoslováquia. Outras nações da região, como Grécia e Polônia sofreram constantes mudanças na sua configuração territorial nos últimos dois séculos. Deixando de lado os aspectos políticos, é certo que esta metade da Europa possui grande diversidade étnica, cultural e religiosa, o que nem sempre se traduz em paz e harmonia. Exemplo disso é a Primeira Guerra Mundial, iniciada nos Bálcãs.
O leste europeu era, até a Segunda Guerra Mundial, o local que concentrava a maior população judia no mundo, sendo lar dos judeus ashkenazi e litvak. Ainda hoje a área abriga a maior parte da igrejas ortodoxas existentes, além de ser o núcleo da mais importante cultura muçulmana da Europa, influência da presença turco otomana. O catolicismo é preponderante apenas na Polônia, sendo que os países do báltico (Estônia, Letônia e Lituânia) possuem importantes comunidades protestantes.
Outro aspecto característico do leste da Europa é a tradição de regimes fortes, ou mesmo ditatoriais, de esquerda ou de direita. Como exemplos atuais temos a Bielorrússia, a Ucrânia e Albânia, cujos governos despertam a atenção e o cuidado da comunidade internacional. A maioria das nações do leste europeu partilha ainda uma herança socialista, influência do predomínio da antiga União Soviética (hoje Federação Russa), vivendo décadas isolado da parte ocidental do continente, no que se convencionou chamar "cortina de ferro", a barreira ideológica, política e militar que separava capitalistas e socialistas.
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