como é a estrutura regional brasileira ?
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A primeira divisão regional do Brasil foi adotada pelo IBGE em 1946 e baseava-se no conceito de região natural (fatores de clima, vegetação e relevo).
Uma segundo divisão regional tornou-se oficial em 1969, baseando-se no conceito de região homogênea (fatores como economia e fatores naturais). Esse conceito foi consagrado na atual divisão regional brasileira da Constituição de 1988, em que Macrorregiões são definidas segundo uma combinação de características econômicas, naturais e demográficas.
Essa divisão tem finalidades estatísticas e didáticas, mas é muito genérica para as necessidades de planejamento. Assim, o IBGE procedeu um detalhamento da divisão regional, identificando mesorregiões geográficas que se distinguem pela estrutura produtiva e por características marcantes do espaço natural. No total, há 136 mesorregiões no Brasil.
Em seguida, procedeu-se a uma análise ainda mais detalhada do território, com a identificação das microrregiões geográficas, que se diferenciam basicamente pela influência dos centros urbanos e pelos tipos de uso do solo dominantes. No conjunto, o Brasil foi dividido e. 547 microrregiões.
Em 1967, foi proposta por Pedro Geiger a divisão do país em três Complexos Regionais, em que, mais do características naturais ou econômicas singulares, seria levado em consideração, no plano espacial, os resulados da integração econômica promovido pela concentração industrial no Sudeste. Essa divisão não é moldada pelos limites político-administrativos dos unidades da federação.
O Centro-Sul, já desde a década de 1960, é o coração econômico do Brasil, concentrando 70% da população e maior parte da produção industrial e agropecuária, funcionando como fonte de capitais que dinamizam toda a economia nacional. Expressa a integração econômica do Sudeste industrial e financeiro com o Sul agrícola e industrial. Também espelha a expansão agropecuária para a porção meridional do Centro-Oeste e a transferência da capital para Brasília.
O Complexo Nordeste abrange uma região de povoamento antigo e apropriarão produtiva baseada em estruturas agrarias e sociais arcaicas, ocupando um lugar especial no debate nacional sobre pobreza e desigualdades regionais.
O Complexo Amazônia coincide com o Domínio Amazônico e expressa a existência de uma fronteira de expansão econômica nacional, que é tanto uma fronteira demográfica quando uma fronteira de recursos.
A partir da década de 1990, foi implementado um novo modelo econômico no Brasil, que incluiu desestatização e reformas. Visava-se a atracão de fluxos de capitais internacionais, o que efetivamente ocorreu. Na segunda metade da década, apenas a China recebeu mais investimentos que o Brasil entre os países em desenvolvimento.
Contudo, esses investimentos não modificaram o panorama de concentração geográfica da riqueza que caracteriza o espaço nacional. As disparidades econômicas persistiram. O PIB do estado de São Paulo, por exemplo, eqüivale a três vezes o PIB do conjunto dos estados do Nordeste, ou a duas vezes o PIB dos estados do Sul.
Uma segundo divisão regional tornou-se oficial em 1969, baseando-se no conceito de região homogênea (fatores como economia e fatores naturais). Esse conceito foi consagrado na atual divisão regional brasileira da Constituição de 1988, em que Macrorregiões são definidas segundo uma combinação de características econômicas, naturais e demográficas.
Essa divisão tem finalidades estatísticas e didáticas, mas é muito genérica para as necessidades de planejamento. Assim, o IBGE procedeu um detalhamento da divisão regional, identificando mesorregiões geográficas que se distinguem pela estrutura produtiva e por características marcantes do espaço natural. No total, há 136 mesorregiões no Brasil.
Em seguida, procedeu-se a uma análise ainda mais detalhada do território, com a identificação das microrregiões geográficas, que se diferenciam basicamente pela influência dos centros urbanos e pelos tipos de uso do solo dominantes. No conjunto, o Brasil foi dividido e. 547 microrregiões.
Em 1967, foi proposta por Pedro Geiger a divisão do país em três Complexos Regionais, em que, mais do características naturais ou econômicas singulares, seria levado em consideração, no plano espacial, os resulados da integração econômica promovido pela concentração industrial no Sudeste. Essa divisão não é moldada pelos limites político-administrativos dos unidades da federação.
O Centro-Sul, já desde a década de 1960, é o coração econômico do Brasil, concentrando 70% da população e maior parte da produção industrial e agropecuária, funcionando como fonte de capitais que dinamizam toda a economia nacional. Expressa a integração econômica do Sudeste industrial e financeiro com o Sul agrícola e industrial. Também espelha a expansão agropecuária para a porção meridional do Centro-Oeste e a transferência da capital para Brasília.
O Complexo Nordeste abrange uma região de povoamento antigo e apropriarão produtiva baseada em estruturas agrarias e sociais arcaicas, ocupando um lugar especial no debate nacional sobre pobreza e desigualdades regionais.
O Complexo Amazônia coincide com o Domínio Amazônico e expressa a existência de uma fronteira de expansão econômica nacional, que é tanto uma fronteira demográfica quando uma fronteira de recursos.
A partir da década de 1990, foi implementado um novo modelo econômico no Brasil, que incluiu desestatização e reformas. Visava-se a atracão de fluxos de capitais internacionais, o que efetivamente ocorreu. Na segunda metade da década, apenas a China recebeu mais investimentos que o Brasil entre os países em desenvolvimento.
Contudo, esses investimentos não modificaram o panorama de concentração geográfica da riqueza que caracteriza o espaço nacional. As disparidades econômicas persistiram. O PIB do estado de São Paulo, por exemplo, eqüivale a três vezes o PIB do conjunto dos estados do Nordeste, ou a duas vezes o PIB dos estados do Sul.
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