Como é a estrutura de uma poesia?
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A estrutura externa de um poema se refere a seus aspectos formais. Numa análise formal, os poemas são analisados quanto ao número de estrofes, número de versos por estrofe, esquema rimático em cada estrofe, métrica dominante e tipo de rima existente.
A poesia, por oposição à prosa, é escrita em verso. Cada linha do poema é chamada de verso. Um conjunto de versos, separado de outro conjunto de versos por uma linha branca, é chamado de estrofe.
Gabriiela12:
Quantas estrofes e versos?
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7
A lógica da poesia vai além da estrutura sintática e do significado. A poesia tem uma lógica própria, uma lógica além da sintaxe e do significado.Voltando à definição, os problemas realmente começam quando tentamos visualizar a linha divisória entre o que é poesia e o que não é. Isso porque não é exclusivamente na poesia que o significante recebe atenção. É fato reconhecido que escritores de romances, contos e outros gêneros-não-poesia levam em consideração não apenas o significado das palavras mas seu ritmo, musicalidade e outras características. Eu posso lhes garantir isso por experiência própria, pois eu mesmo o faço. Não vou me aprofundar agora nesse ponto, pois o assunto foge ao nosso objetivo. Mas a matéria merece atenção. O leitor pode verificar por si mesmo como a mudança da posição de um advérbio pode, sem alterar o significado, alterar o ritmo do texto. O mesmo ocorre com a escolha de uma pontuação mais interrompida ou mais solta, a escolha de uma conjunção ao invés de outra de sentido próximo, ou outros infinitas escolhas que o escritor tem à sua disposição. A mudança de ritmo, por sua vez, altera o resultado final do texto.
"(...) quem toma (a poesia) externamente e, obedecendo livremente à impressão de seu ouvido ou de sua vista, classifica de poesia as formas de falar de aparência simétrica, e de prosa as de aparência assimétrica, não anda muito desencaminhado. Eu não saberia recomendar hoje em dia um procedimento mais conveniente que este, empregado há milênios." (Karl Vossler, Filosofía del Lenguaje, apud Massaud Moisés, A Criação Literária - Poesia, Ed. Cultrix).
"(...) quem toma (a poesia) externamente e, obedecendo livremente à impressão de seu ouvido ou de sua vista, classifica de poesia as formas de falar de aparência simétrica, e de prosa as de aparência assimétrica, não anda muito desencaminhado. Eu não saberia recomendar hoje em dia um procedimento mais conveniente que este, empregado há milênios." (Karl Vossler, Filosofía del Lenguaje, apud Massaud Moisés, A Criação Literária - Poesia, Ed. Cultrix).
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