como é a distribuição do território brasileiro? Qual a relação do potencial dos aquíferos com os tipos de rochas?
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RESUMO Existe grande dificuldade em prever o comportamento hidraúlico dos aqüíferos fraturados devido à
grande descontinuidade e heterogeneidade que caracteriza estes meios. Como conseqüência, não existe método amplamente
aceito para realizar o seu mapeamento, seja com relação às suas potencialidades como vulnerabilidades. Assim, para atender
ao objetivo principal do Mapa de Águas Subterrâneas do Estado de São Paulo, que foi o de cartografar e representar áreas
com potencialidades hidrogeológicas distintas dentro de cada aqüífero estudado, foi necessário o desenvolvimento de um
método que consistiu na avaliação da variação da capacidade específica de poços selecionados com relação aos seguintes
fatores: conjuntos litológicos, espessura de manto inconsolidado, densidade e intersecção de lineamentos e blocos
geológicos. Como resultado, foram individualizadas quatro classes de potencial hidrogeológico, sendo que três destas
correspondem à subdivisão das rochas pré-cambrianas não carbonáticas, cujas medianas de capacidade específica são 0,04
m³/h/m, 0,08 m³/h/m (os diabásios eocretáceos estão englobados nesta classe) e 0,18 m³/h/m. Na classe mais produtiva
foram agrupadas rochas pré-cambrianas carbonáticas e basaltos eocretáceos, com medianas de 0,62 e 1,25 m³/h/m,
respectivamente. Os limites entre as regiões de rochas pré-cambrianas que apresentam produção distinta correspondem
principalmente a importantes zonas de cisalhamento, que delimitam em parte terrenos com evolução geológica distinta, e
secundariamente a descontinuidades francamente rúpteis.
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