Como é a dança indigena?
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O índio dança para celebrar os feitos, fatos e feitos da vida e costumes.
As danças indígenas podem ser realizadas por uma pessoa ou em grupo e, com raras exceções no Alto Xingu, não são realizadas aos pares.
Símbolos mágicos, totens, amuletos, pinturas e diversos instrumentos musicais e guerreiros também são usados nas danças religiosas, dependendo da finalidade da cerimônia.
Em alguns deles, muitos usam máscaras chamadas de dominó, que cobrem todo o corpo e servem de disfarce.
A linguagem corporal em movimento, sua organização estética e coreográfica, além do canto, desempenham um papel fundamental na execução do ritual central.
Danças de rituais xamânicos - centradas na figura do xamã, líder que atua como intermediário entre a realidade secular e a dimensão sobrenatural, em seus transes místicos e nos poderes mágicos e curativos que lhe são atribuídos - são realizadas em diversas tribos amazônicas.
Entre os rituais e danças mais conhecidos dos índios brasileiros estão o toré e o kuarup.
Entre os rituais e danças mais conhecidos dos índios brasileiros estão o toré e o kuarup.
O maracá – chocalho indígena feito de uma cabaça seca, sem miolo, na qual se colocam pedras ou sementes – marca o tom das pisadas e os índios dançam, em geral, ao ar livre e em círculos.
dança do kuarup (nome de uma árvore sagrada) – um ritual de reverência aos mortos – é própria de povos indígenas do Alto Xingu, em Mato Grosso.
Iniciada sempre aos sábados pela manhã, os índios dançam e cantam em frente a troncos de kuarup, colocados no local onde os mortos homenageados foram enterrados.
Característica dos índios Guarani, é executada pelo pajé auxiliado pelo melhor guerreiro caçador da tribo.
Dois índios, com cocares de penas, chocalhos nos tornozelos e em uma das mãos a flauta yapurutu, com mais de um metro e meio de comprimento dançam, com um deles apoiando a mão no ombro do companheiro, executando rápidos passos de marcha para a direita e para a esquerda, marcados pelo som do chocalho.
Dois outros índios, também tocando a yapurutu sentam-se ao lado da maloca, enquanto os dois primeiros, após dançarem demoradamente entram no seu interior.
Eles saem, cada um, acompanhado por uma índia, que coloca uma das mãos no ombro do parceiro e procura acompanhar seus passos.
Os dançarinos fazem a mesma coisa em cada uma das malocas e a dança continua num crescente até acabar de repente.
Buzoa, uma tradição do povo Pankararú, município de Tacaratu, Pernambuco foi resgatada pelos jovens da aldeia, através de relatos de membros mais velhos.
Da onça, realizada pelos índios Bororo, em Mato Grosso, onde o dançarino, que representa a alma da onça que matou com as próprias mãos, não deve ser identificado, por isso cobre-se com a pele desse animal, máscara de franjas de palmeira que também disfarçam seus pés e mãos.
Avançam doze passos e voltam, para que os que estavam na frente passem pra trás, fazendo o mesmo na direção contrária.
Kahê-Tuagê é dançada pelos índios Kanela, da região do rio Tocantins, na época da seca, onde predomina o elemento feminino.
As mulheres pintam o rosto e o corpo, vestem saias de folhas de bananeira e rodopiam ao redor dos homens, com seus filhos a tiracolo.