como david hume define liberdade
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qualquer um que esteja familiarizado com o modo como Hume trata a questão liberdade e necessidade, tanto no Tratado como na Investigação, dá-se conta de que sua argumentação divide-se em duas partes: primeiramente, Hume oferece argumentos para estabelecer a tese segundo a qual nossas ações são determinadas; na sequência, o filósofo se pronuncia acerca do modo como essa discussão está relacionada com a moral. Sobre esse último ponto, ele afirma – assumindo uma posição diametralmente oposta ao modo tradicional de se pensar a questão – que, em vez de incompatíveis, liberdade e necessidade são não apenas consistentes, mas também requeridas pela moralidade. Explicar por que, segundo Hume, liberdade e necessidade seriam ambas essenciais para a moral é o ponto central deste texto, razões que, curiosamente, passaram despercebidas a um conjunto respeitável de comentadores. Com efeito, o correto entendimento dessa questão passa por aquilo que Hume considera o objeto próprio de nossos sentimentos morais e o modo como tais sentimentos são produzidos, algo cuja compreensão requer uma análise do segundo livro do Tratado, o livro Das Paixões.