como como foi construído o Museu Nacional do Rio de Janeiro
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Museu Nacional /
UFRJ
O Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é a mais antiga instituição científica do Brasil e, até setembro de 2018,Era o antigo Palácio da Familia Real, Fundado por Dom João VI em 6 de junho de 1818 sob a denominação de Museu Real, o museu foi inicialmente instalado no Campo de Santana, reunindo o acervo legado da antiga Casa de História Natural, popularmente chamada "Casa dos Pássaros", criada em 1784 pelo Vice-Rei Dom Luís de Vasconcelos e Sousa, Museu Nacional abrigava um vasto acervo com mais de 20 milhões de itens, englobando alguns dos mais relevantes registros da memória brasileira no campo das ciências naturais e antropológicas, bem como amplos e diversificados conjuntos de itens provenientes de diversas regiões do planeta, ou produzidos por povos e civilizações antigas. . Formado ao longo de mais de dois séculos por meio de coletas, escavações, permutas, aquisições e doações, o acervo era subdividido em coleções de geologia, paleontologia, botânica, zoologia, antropologia biológica (incluindo-se neste núcleo os remanescentes do esqueleto de Luzia, o mais antigo fóssil humano das Américas, arqueologia e etnologia. Foi a principal base para as pesquisas realizada pelos departamentos acadêmicos do museu — que desenvolve atividades em todas as regiões do país e em outras partes do mundo, incluindo o continente antártico. Possuía uma das maiores bibliotecas especializadas em ciências naturais do Brasil, com mais de 470.000 volumes e 2.400 obras raras.
x Na noite de 2 de setembro de 2018, um incêndio de grandes proporções atingiu a sede do Museu Nacional, destruindo a quase totalidade do acervo em exposição. O edifício que abriga o museu também resultou extremamente danificado, com rachaduras, desabamento de sua cobertura, além da queda de lajes internas.
Problemas financeiros e incêndio
Ver artigo principal: Incêndio no Museu Nacional do Brasil em 2018

Museu tomado pelas chamadas, em 2 de setembro de 2018.
Com seguidos cortes no orçamento, desde 2014 que o museu não vinha recebendo a verba de R$ 520 mil anuais necessários à sua manutenção. Em 2018, quando o museu completou duzentos anos, o valor recebido despencou para R$ 54 mil.[9]
A edificação apresentava sinais visíveis de má conservação, como paredes descascadas e fios elétricos expostos. Várias salas estavam fechadas por total impossibilidade de uso.[10] O espaço que abrigava uma das maiores atrações - a montagem da primeira réplica de um dinossauro de grande porte feita no Brasil - fechou por estar infestada de cupins. Segundo o vice-diretor do Museu, Luiz Fernando Dias Duarte, o museu lutava, desde 2000, para construir prédios anexos destinados a abrigar pesquisas que requeriam a preservação de objetos em álcool e formol, materiais inflamáveis. Somente um anexo foi erguido, com verba da Petrobras. [9]
Em 2 de setembro de 2018, logo após o encerramento do horário de visitação, um incêndio de grandes proporções atingiu todos os três andares do prédio do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista.[4] Os bombeiros foram acionados às 19h30,[11] chegando rapidamente ao local. Às 21 horas o fogo encontrava-se fora de controle, com grandes labaredas e estrondos ocasionais,[5] sendo combatido por bombeiros de quatro quartéis.[12] Dezenas de pessoas dirigiram-se à Quinta da Boa Vista para ver o incêndio.[9]
Até às 21h30 de 2 de setembro coleções inteiras haviam sido destruídas pelo fogo, assim como duas exposições que estavam em duas áreas da frente do prédio principal. Os quatro seguranças que se encontravam trabalhando no local conseguiram escapar, não havendo registro de vítimas.
O governo de Portugal afirmou em nota oficial "profunda tristeza pela perda de um acervo histórico e científico insubstituível" e afirmou estar "inteiramente disponível para, no que for útil e possível, colaborar na procura da reconstituição deste importante patrimônio identitário, não apenas do Brasil, mas de toda a América Latina e do mundo".
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