História, perguntado por thiagojd2, 1 ano atrás

como caracterizar os romanos

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Respondido por BielPS
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Os romanos eram antes de tudo, politeístas, mas ao longo do tempo, sua religiosidade foi sendo modificada, à medida que incorporava novos deuses oriundos dos povos vencidos, principalmente da grécia, de onde praticamente copiaram toda a mitologia, só mudando-lhe o nome...(ex: Júpiter era o proprio Zeus e Cupido era Eros...).  

O ritual romano diferencia claramente dois tipos de deuses, os di indigetes e os di novensides ou novensides. Os indigetes eram os deuses nacionais protetores do Estado e os títulos dos primeiros sacerdotes. As festividades fixas do calendário indicavam seus nomes e natureza; trinta desses deuses eram venerados em festivais especiais. Os novensides foram divindades posteriores, cujos cultos foram introduzidos no período histórico. As primeiras divindades romanas incluíam, além dos de indigetes, uma série de deuses, cada um dos quais protegia uma atividade humana e tinha seu nome invocado quando tal atividade era exercida. Assim, por exemplo, Jano e Vesta guardavam respectivamente a porta e o lar; os Lares protegiam o campo e a casa; Pales, os rebanhos; Saturno, a semeadura; Ceres, o crescimento dos cereais; Pomona, os frutos; e Consus e Ops, as colheitas.  

Até o majestoso Júpiter, o soberano dos deuses, era venerado pela ajuda que suas chuvas podiam representar para as granjas e os vinhedos. No seu aspecto mais abrangente, era considerado, pelo poder do seu raio, encarregado de reger a atividade humana e, pela amplitude do seu domínio, o protetor dos romanos nas suas atividades militares nas fronteiras da sua própria comunidade. Nos primeiros tempos, sobressaíam-se os deuses Marte e Quirino, frequentemente identificados entre si. Marte era o deus dos jovens e de suas atividades, em especial a guerra, e Quirino era o padroeiro da comunidade armada nos tempos de paz.  

Ao contrário do que ocorreu na mitologia grega, os romanos não consideravam que os deuses agissem como os mortais e, portanto, não deixaram relatos das suas atividades.  

Uma prática religiosa muito comum na Roma Antiga era a existência de santuários domésticos, onde eram cultuados os deuses protetores do lar e da família (deuses lares e penates). Templos para o culto público aos deuses também foram erguidos em diversas províncias romanas.  

Os rituais religiosos romanos eram controlados pelos governantes romanos. O culto a uma religião diferente a do império era proibida e condenada. Os cristãos, por exemplo, foram perseguidos e assassinados em várias províncias do império romano. Para realizarem seus cultos, muitos cristãos encontravam-se nas catacumbas romanas.  

Muitos imperadores, por exemplo, exigiram o culto pessoal como se fossem deuses. Esta prática começou a partir do governo do imperador Júlio César.  

Com seu significativo crescimento, no século IV, o cristianismo passou a ser considerada religião oficial do Império Romano. A prática do politeísmo foi, aos poucos, sendo abandonada.

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