como as proteinas fluorescentes ajudaram no trabalho da pesquisadora simone pires
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(fotos: J. Henriksson-Scanpix / J. Henriksson-Scanpix / UCSD).A descoberta e o desenvolvimento de proteínas fluorescentes coloridas que revolucionaram a biologia renderam o Nobel de Química deste ano a um japonês e dois norte-americanos. Osamu Shimomura, Martin Chalfie e Roger Tsien dividirão o prêmio em três partes iguais, anunciou hoje a Real Academia Sueca de Ciências.
As proteínas fluorescentes são hoje uma das mais importantes ferramentas para estudos em vários campos da biologia. Por brilharem sob a luz ultravioleta, elas permitem visualizar processos que antes não podiam ser enxergados pelos cientistas, como o desenvolvimento de células nervosas, o alastramento de tumores, a progressão do mal de Alzheimer no cérebro ou o crescimento de bactérias patogênicas.
Hoje essas proteínas são usadas para a manipulação genética de organismos vivos usados em pesquisas – de bactérias e protozoários a vermes e até mamíferos como camundongos. Seu uso transcendeu, inclusive, a esfera da ciência – o leitor talvez se lembre do coelho que brilha no escuro produzido pelo artista plástico brasileiro Eduardo Kac.
“A possibilidade de clonar uma proteína fusionada com proteínas fluorescentes revolucionou a forma de estudar a expressão de genes”, avalia a bióloga Andréa Macedo, pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), cujo grupo de pesquisa tem trabalhado com essas proteínas (ver ‘Parasitas fluorescentes’). “Antes disso, tínhamos dificuldade para monitorar a expressão desses genes. Hoje é muito fácil: basta olhar ao microscópio, ou nem isso, no caso de animais maiores”.
A pesquisa médica está entre as áreas beneficiadas por esse desenvolvimento. “Muitas doenças são causadas pela falta ou pelo aumento da expressão de certos genes”, lembra Macedo. “Ao estudá-los com proteínas fluorescentes, fica possível entender quando, onde e como está ocorrendo sua expressão.”
As proteínas fluorescentes são hoje uma das mais importantes ferramentas para estudos em vários campos da biologia. Por brilharem sob a luz ultravioleta, elas permitem visualizar processos que antes não podiam ser enxergados pelos cientistas, como o desenvolvimento de células nervosas, o alastramento de tumores, a progressão do mal de Alzheimer no cérebro ou o crescimento de bactérias patogênicas.
Hoje essas proteínas são usadas para a manipulação genética de organismos vivos usados em pesquisas – de bactérias e protozoários a vermes e até mamíferos como camundongos. Seu uso transcendeu, inclusive, a esfera da ciência – o leitor talvez se lembre do coelho que brilha no escuro produzido pelo artista plástico brasileiro Eduardo Kac.
“A possibilidade de clonar uma proteína fusionada com proteínas fluorescentes revolucionou a forma de estudar a expressão de genes”, avalia a bióloga Andréa Macedo, pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), cujo grupo de pesquisa tem trabalhado com essas proteínas (ver ‘Parasitas fluorescentes’). “Antes disso, tínhamos dificuldade para monitorar a expressão desses genes. Hoje é muito fácil: basta olhar ao microscópio, ou nem isso, no caso de animais maiores”.
A pesquisa médica está entre as áreas beneficiadas por esse desenvolvimento. “Muitas doenças são causadas pela falta ou pelo aumento da expressão de certos genes”, lembra Macedo. “Ao estudá-los com proteínas fluorescentes, fica possível entender quando, onde e como está ocorrendo sua expressão.”
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