Como as igrejas da reforma religiosa estão atuando hoje?
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Resposta:
A cada 31 de outubro, as Igrejas evangélicas celebram o “Dia da Reforma” e a própria Igreja Católica recorda o princípio medieval invocado por Lutero em 1517: A Igreja deve sempre se renovar. Atualmente, tanto na Igreja Católica, como em várias Igrejas evangélicas, muita gente sente a necessidade de uma renovação profunda na forma de compreender a fé cristã e também sobre a missão e o modo de organizar a própria Igreja. Em todas as Igrejas, se debatem questões de gêneros e o desafio do diálogo da Igreja com o mundo. Tanto na Igreja Católica, como mesmo nas Igrejas evangélicas que nasceram da Reforma do século XVI, muitos fieis e ministros estão convencidos de que toda a Igreja precisa de uma nova reforma, diz Marcelo Barros é monge beneditino e teólogo especializado em bíblia, atualmente, coordenador latino-americano da Associação Ecumênica de Teólogos/as do Terceiro Mundo (ASETT).
Explicação:
Internamente, as suas igrejas também atravessam problemas similares de esvaziamento. Em diversas regiões da Europa, igrejas estão sendo vendidas por falta de uso, enquanto padres ou pastores fazem cultos em diferentes vilarejos por falta de religiosos fixos no local. “Na Finlândia, um país luterano, menos de 1% da população vai à igreja”, conta Veli-Matti Karkkainen, teólogo da Universidade de Helsinque. “O número de crianças recebendo educação religiosa caiu 50% e isso terá uma implicação dramática em 20 anos. Hoje, apenas 20% da população diz acreditar em Deus.”
“Há uma erosão das estruturas eclesiásticas e a perda de fiéis”, confirma Kinzig. “A secularização passou a ser uma marca de grande parte do Ocidente, levando a uma queda dramática da educação cristã.” O esvaziamento do luteranismo na Europa também vem de questionamentos internos. “Vemos uma proliferação de movimentos pentecostais e uma indiferença ao estudo bíblico”, disse. “Hoje, existem 9 mil denominações de protestantismo”, alertou. Dessas, apenas uma minoria tem relação direta com os movimentos iniciados em Wittenberg, diz Wolfram Kinzig, presidente da Faculdade de Teologia da Universidade de Bonn.