Como as grandes navegações ajudaram nesse movimento da reforma?
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Até o Século XV, a maior parte das civilizações que normalmente estudamos se concentrava em torno do Mediterrâneo. Egípcios, babilônios, medo-persas, hebreus, gregos e romanos ergueram impérios em torno desse mar. Mais tarde, os bárbaros que invadiram o Império Romano e formaram muitas das nações europeias conhecidas que também não ultrapassavam um limite: o Estreito de Gibraltar.
Razões para isso não faltavam. As embarcações ainda não eram tão resistentes e dificilmente teriam sucesso em um oceano aberto. Muitos ainda acreditavam que a Terra era plana e que, se seguissem viajando por essas águas, cairiam em um abismo infinito.
Outro ponto importante para essa limitação era o escasso conhecimento cartográfico. Os mapas traçavam apenas uma pequena parte do planeta, e com contornos bastante diferentes dos atuais.
Com as limitações físicas e de conhecimento, surgiram crenças míticas. Afirmava-se que os oceanos possuíam grandes monstros marinhos, que atacariam as embarcações. Além disso, eles acreditavam que ao Sul os mares eram tão quentes que ferviam, colocando os navegantes em risco.