como as espécies se tem adaptado à expansão urbana?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Os limites das nossas cidades confundem-se com os habitats naturais de centenas de espécies. Algumas adaptam-se, outras não resistem.
Ainda hoje é comum o aparecimento de jacarés e onças no Rio de Janeiro, mesmo em centros mais urbanos formados ao redor de rios, é normal ver um grande número de capivaras e cotias.
Isso talvez mostre que não encontramos uma formas de nos espandir sem avançar muito em seus espaços, que devemos parar de destruir tudo a benefício próprio.
A expansão urbana pode ser feita de maneira sustentável e essa sustentabilidade pode (e deve) mesmo ser um importante critério decisivo na hora de construir uma estrada ou um bairro, como é o caso de Singapura.
Esta cidade-estado estende-se da Malásia até ao Bornéu e a Bali e alberga 392 espécies de pássaros. Notável é o impacto que a política de sustentabilidade teve no crescimento da cidade. Por lei, os construtores civis são obrigados a substituir o espaço verde que destruírem para construirem edifícios. O resultado é um equilíbrio entre jardins e arranha-céus.
Surpreendentemente, Singapura aumentou o seu número de cidadãos e a área verde ao mesmo tempo. Desde a sua independência que o pequeno estado se quis diferenciar por ser ecológico e verde. Hoje, 40% da cidade é coberta de vegetação, apesar da sua grande densidade.
Para comparação, Londres tem uma cobertura de 19,5% e Los Angeles tem 13%. Já Lisboa tem um coberta de 8%, de acordo com este estudo da Nova SBE.