como as atividades agropecuárias se "desenvolveram" em Santa Catarina?
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Resposta:
Para estudarmos sobre a Economia de Santa Catarina, é importante que analisemos informações referentes a períodos recentes. De acordo com dados do IBGE e da Secretaria de Estado do Planejamento de Santa Catarina, no ano de 2009 o PIB catarinense atingiu o montante de R$129,8 bilhões, 4,0% do PIB brasileiro, assegurando ao Estado a 8ª posição no ranking nacional. Comparando a evolução do PIB ao longo do período 2002-2009, enquanto o país cresceu 119,2%, Santa Catarina cresceu 132,9%.
O estado, em 2009, possuía um PIB per capita de R$21.214,53, que o colocava na 4ª posição do ranking nacional. No período de 2004 a 2009, o PIB per capita estadual apresentou evolução absoluta de 74,48%.
Outra informação que vale ser analisada corresponde ao Valor Adicionado Bruto, que é a expressão monetária da soma de todos os bens e serviços produzidos em um determinado território econômico, em um dado período de tempo, descontando os insumos utilizados nos processos produtivos. Na avaliação dos setores produtivos do estado (dados de 2008), o setor de serviços contribuiu com 45%, a indústria com 27% e os impostos com 12%. Os 16% restantes ficaram divididos entre administração pública (9,7%) e agropecuária (6,3%).
Em 2011, o saldo da balança comercial catarinense apresentou déficit da ordem de US$5,8 bilhões, um desempenho 32% inferior ao ano anterior, quando registrou déficit de US$4,4 bilhões. O volume exportado por Santa Catarina em 2011 foi de US$9,1 bilhões, representando alta de 19,4% em relação a 2010. O volume importado atingiu US$14,8 bilhões, o equivalente a uma alta de 24%, comparando-se ao ano anterior. No período compreendido entre 2007 e 2011, as suas importações apresentaram crescimento de 197,1% e as exportações, crescimento de 22,6%. A queda na balança comercial catarinense se deve, em parte, ao aumento do número de empresas importadoras do Estado. Segundo dados da FIESC, desde 2001, Santa Catarina registrou um crescimento de 53% no número de empresas importadoras, enquanto a quantidade de empresas exportadoras se manteve constante. O principal país de destino das exportações de 2011 de Santa Catarina foi Estados Unidos. As exportações para os EUA representaram aproximadamente 9%. O principal país de origem das importações de 2011 foi a China, com aproximadamente 27%.
Santa Catarina tem grande destaque nacional na economia rural, sendo um dos principais produtores de cebola, maçã, carne suína, carne de frango, alho, fumo, mel de abelha, além d3e arroz, trigo e banana. É também o maior produtor nacional de ostras e mariscos de cultivo.
A industrialização iniciou com manufaturas de produtos que não chegavam, devido ao isolamento. Os polos industriais distribuem-se pelas regiões do estado e não foram tão dependentes do grande capital estrangeiro, pois desenvolveram-se de modo mais equilibrado com a estrutura de antigas empresas se adequando ao mercado.
Principais polos econômicos
Norte e Nordeste: Joinville – principal polo industrial com destaque para a produção de tubos e conexões, confecções e metal-mecânica. Jaraguá do Sul – destaque para confecções e motores elétricos. São Bento do Sul e Rio Negrinho – destaque para móveis e cerâmica. São Francisco do Sul – economia portuária e turismo.
Vale do Itajaí: Blumenau - destaque para o polo de confecções. Itajaí – economia portuária, processamento da pesca e fabricação de embarcações de pequeno e médio porte. Camboriú – turismo.
Região litorânea central: Florianópolis – polo de tecnologias, com destaque a UDESC e UFSC, e turismo.
Sul: Criciúma – destaque para a extração do carvão mineral, pisos e revestimentos cerâmicos. Laguna – centro histórico e pesqueiro. Imbituba – economia portuária.
Região do Planalto Serrano: Lages – centro madeireiro, papel e celulose, e pecuária.
Oeste catarinense: Destaque para Videira, Concórdia, Chapecó e Seara com agropecuária, frigoríficos e indústria alimentícia.