Geografia, perguntado por vazre, 11 meses atrás

como as açoes humanas interferem no processo de intemperismo?

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Respondido por niltonhiagooxik1l
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Entendendo o intemperismo como um processo natural de decomposição do solo ou de rochas, os humanos influenciam de diversas maneiras:

- Ao desmatar determinada área da natureza, o solo dessa região irá ficar mais exposta ao sol e também as pancadas de chuva, sendo assim, o intemperismo ficará mais acentuado, pois, antes, as folhas das árvores protegiam o solo de grandes impactos de chuva e também do impacto de raios solares.

- Com a caça, os humanos podem acelerar o intemperismo biológico, pois, ao matar os animais, irá agilizar o processo de decomposição de compostos orgânicos que irão para o solo.

- O humano também pode acelerar o intemperismo ao derramar compostos químicos em algum solo, podendo o deixar mais ácido ou básico, o que pode influenciar na morte de diversas plantas e de vegetais que vivem ali.

Respondido por emanufede
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O intemperismo é o conjunto de processos que provocam a desagregação física ou a decomposição química das rochas localizadas na feição externa da superfície terrestre, sendo um dos mais importantes elementos que condicionam a transformação do relevo ao lado da erosão. Os processos intempéricos, por sua vez, são determinados por uma combinação de diversos fatores, que vão desde o clima até o tipo de rocha modificada.

Os fatores que controlam o intemperismo correspondem ao conjunto de elementos naturais que interferem ou determinam a forma e a intensidade de ocorrência dos processos intempéricos. O estudo e o conhecimento desses elementos são de grande necessidade para a previsão das sucessivas transformações do relevo e o planejamento sobre a sua ocupação por parte das atividades humanas, além de ser importante para compreender a evolução da morfologia do planeta.

Sendo assim, os fatores que controlam a ação intempérica¹ são: o clima, o material parental, o relevo, a biosfera e o tempo.

Clima

A influência do clima sobre o intemperismo acontece com base na variação e regularidade dos agentes meteorológicos ao longo do tempo, a saber: a temperatura, a precipitação e os ventos. Desse modo, o processo de desgaste do relevo e a sequencial erosão apresentam-se de diferentes formas e intensidades a depender da região climática em que eles se manifestam.

O intemperismo químico – aquele em que ocorre a dissolução das rochas a partir de vários processos distintos –, costuma manifestar-se mais intensamente quando a temperatura e o índice de chuvas são mais acentuados, em uma relação de proporcionalidade direta. Já o intemperismo físico – a quebra mecânica das rochas em sedimentos – ocorre mais intensamente quando há uma menor atuação das chuvas e menores temperaturas, em uma relação de proporcionalidade inversa. Os ventos, por sua vez, acarretam a intensificação do próprio intemperismo físico.

Material parental

O material parental – ou seja, a constituição física da rocha que será intemperizada – determinará a intensidade da ação do intemperismo, haja vista que existem formações rochosas mais resistentes e outras menos resistentes à ação dos agentes exógenos de transformação do relevo. Isso explica, por exemplo, por que partes distintas de uma mesma estrutura sofrem níveis de desgaste diferentes ao longo do tempo, como em serras, escarpas e chapadas.

O grau de resistência das rochas à ação intempérica depende de seus minerais constituintes e dos seus respectivos níveis de estabilidade físico-química. Os minerais que se cristalizam mais rapidamente são os mais suscetíveis, tais como a ovilina, a calcita e o anfibólio. Já os minerais mais resistentes ao intemperismo são aqueles que se cristalizam em temperaturas menores, mais próximas a 500ºC, com destaque para os óxidos de ferro, os hidróxidos de alumínio e o quartzo.

Essa configuração faz com que o granito, por exemplo, seja mais resistente ao intemperismo do que o mármore, pois o primeiro tipo de rocha é composto por materiais silicáticos e o segundo é formado por minerais carbonáticos.

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