Como Aristóteles soluciona o engano de Platão na teoria das ideias?
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Resposta:
Platão afirma ser a arte uma imitação, capaz de enganar, uma vez que a realidade sensível já é uma imitação do inteligível. Diz que asta (a arte), afasta ainda mais do real, pois imita a cópia.
Já para Aristóteles, esse modelo platônico é inútil e insustentável. Para ele, a realidade é o sensível e “o ser se diz de várias maneiras”. Quer dizer que se denominam os seres sempre em relação a uma categoria e a um gênero universal abstraído dos seres particulares. A imitação, pois, torna-se até benéfica porque representa uma composição de narrativas que mostram experiências possíveis. A imitação tem um caráter pedagógico, pois que seu efeito (catarse) promove uma identificação com o personagem, criando ou despertando sentimentos que purificam e educam, caracterizando normas de ações.
Resposta: ...
Explicação: Platão dizia que o mundo material (sensível) é só uma imitação ('sombra') do mundo inteligível (realidade onde habitam as ideias - ou formas perfeitas), e que só por meio dessas ideias ou formas perfeitas do mundo inteligível era possível ao homem alcançar a verdade, a 'luz'.
Aristóteles discordava de seu mestre, e dizia que era justamente no mundo material (sensível) que poderíamos obter alguma 'luz' (conhecimento). A maneira pela qual Aristóteles entendeu isso, foi pelo seguinte raciocínio: Platão só poderia imaginar uma 'ideia perfeita' de um objeto, se visse algum dia esse objeto aqui no mundo material. Exemplo: não teria como existir a 'ideia de cavalo', se Platão nunca tivesse visto um cavalo no mundo real.