História, perguntado por IzadoraBorlini, 11 meses atrás

Como Antonio Salazar chegou ao poder? Resumido pfv

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Respondido por VanessaOliveira1120
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Durante o período da Primeira República portuguesa, Salazar inicia sua carreira política, elegendo-se deputado pelo partido Centro Católico, em 1921. Em 1926, um golpe militar irá derrubar o governo republicano, estabelecendo uma ditadura militar. Neste novo regime, Salazar ocupa a pasta das Finanças por apenas alguns dias, devido a não lhe terem sido delegados todos os poderes que exigia.

A chegada de Oscar Carmona ao poder traz também o retorno de Salazar às finanças do estado. Em sua passagem pela pasta, prevalece o extremo rigor nas contas, que, invariavelmente fechavam sempre no vermelho, mas agora, sob a batuta de Salazar, estavam entrando nos eixos. Isso lhe garante apoio político e popular de todo país.

Com o sucesso vindo de sua administração das finanças portuguesas, Salazar consegue a confiança do povo e dos militares. Ao fim do regime, em 1932, o poder é entregue a este, que iniciará um longo mandato como primeiro ministro, que durará cerca de 36 anos. Seus primeiros atos como governante são tornar a União Nacional (mais tarde, Ação Nacional Popular) como único partido legal do país e estabelecer uma nova Constituição (1933) que substituía a anterior, de 1911, com um perfil nitidamente fascista. Era o início do Estado Novo Português, que mergulharia Portugal na mais completa inércia política, econômica e social, reprimindo fortemente os grupos de pensamento diverso daqueles do partido oficial, e estabelecendo a ideologia fascista em Portugal.

A liderança incontestável do primeiro ministro segue até meados da década de 50, quando a questão das colônias portuguesas começa a assumir grande destaque. Em 1954, fica clara a fragilidade do domínio ultramarino português, quando a União Indiana invade os territórios de Dadra e Nagar-Haveli e poucos anos depois, em dezembro de 1961, são ocupados os territórios restantes do chamado "Estado da Índia" (Índia Portuguesa), resultado da teimosia completa do governo salazarista em negociar com a Índia. A recusa de conceder independência aos outros territórios portugueses irá iniciar a chamada Guerra Colonial (em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau: Guerra de Libertação), que irá pouco a pouco corroer o regime fascista português.

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