como aconteceu a urbanizaçaõ de Recife? é URGENTEEEE......
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Resposta:
Recife é um município brasileiro, capital do estado de Pernambuco. Localizado às margens do oceano Atlântico, o município possui uma área de 217,494 km² e uma população de 1.561.659 de pessoas. É a sede da área metropolitana que leva seu nome: a Região Metropolitana do Recife, com 3,73 milhões de habitantes. É classificada pelo IBGE como uma metrópole nacional.
Em recente estudo do instituto, o Recife aparece como metrópole da quarta maior rede urbana do Brasil em população. O Recife, das capitais estaduais atuais, é a mais antiga do Brasil.
Desempenha um forte papel de centralizador econômico em seu estado e região, com uma área de influência que abrange inclusive outras capitais, como João Pessoa, Maceió, Natal e Aracaju. Sua área metropolitana inclui, além da capital pernambucana, mais 14 cidades do Grande Recife, concentrando 65% do PIB estadual.
Destaca-se por possuir o mais importante pólo médico do Norte/Nordeste; um grande pólo tecnológico, o Porto Digital, que abriga várias empresas multinacionais; uma forte indústria de construção civil: a cidade detém grande número de arranha-céus em comparação a outras capitais do país.
Com um grande potencial turístico e forte vocação para o turismo de negócios, frequentemente é escolhida como sede de diversos eventos, como simpósios, jornadas e congressos. O Aeroporto Internacional do Recife é o maior da região em capacidade anual de passageiros e está entre os mais modernos do país, tendo sido eleito um dos 5 melhores aeroportos do mundo pelas companhias de aviação. Em seu sistema de transporte público, conta com uma frota de 4.600 ônibus, que transportam 1,7 milhão de passageiros por dia e um eficiente sistema de Metrô, onde embarcam 210 mil pessoas diariamente.
O nome "Recife" provém da palavra arrecife, grande barreira rochosa de arenito (recifes) que se estende por toda a sua costa, formando piscinas naturais.
Geralmente, o nome do município dentro de frases é acompanhado de artigo masculino, como acontece com os municípios do Rio de Janeiro, do Crato, do Cabo de Santo Agostinho e outros. A esse respeito, muitos intelectuais recifenses e pernambucanos já se pronunciaram, entre eles Gilberto Freyre, em seu livro O Recife, sim! Recife, não!, em 1960. Sobre o tema se pronunciou o historiador pernambucano José Antônio Gonçalves de Melo: "Porque se originou de um acidente geográfico - o recife ou o arrecife - a designação do Recife não prescinde do artigo definido masculino: O Recife e nunca Recife."
Por outro lado, o gramático Napoleão Mendes de Almeida afirma em longo arrazoado, que não se deve usar o artigo definido para fazer referência à cidade, mas apenas ao bairro homônimo: "o bairro do Recife na cidade de Recife".
Para falar de Recife e Pernambuco, sem falar de Duarte Coelho, da Família Albuquerque e de Felipe Camarão, é o mesmo que ir a Roma e não ver o Papa.
DUARTE COELHO PEREIRA
Primeiro donatário da Capitania Hereditária de Pernambuco e fundador de Olinda. Duarte Coelho Pereira nasceu na província portuguesa de Miragaia; estima-se que seu nascimento ocorreu em 1485. Faleceu em Portugal em 7 de agosto de 1554.
Era fidalgo, militar e administrador. Era bastardo na família Coelhos da região Entre-Douro e Minho. Filho de Gonçalo Coelho, escrivão da Fazenda Real, e de Catarina Ana Duarte. Acompanhou o pai numa expedição que partiu em direção ao Brasil em 1503 e logo depois se alistou na marinha portuguesa. Em 1506, partiu para a Índia e China. No ano de 1521, foi responsável pela construção da igreja de Nossa Senhora do Outeiro em Málaca. Esteve na Índia novamente em 1531. Em 1532 recebeu o comando da frota para expulsar os franceses do litoral brasileiro. Dois anos depois, recebeu de D. João III, sob doação, pelos serviços prestados, sessenta léguas de costa do território colonial do Brasil, que atualmente abrangem os estados de Pernambuco e Alagoas. Em 1535, Duarte Coelho volta ao Brasil para assumir pessoalmente a Capitania doada. Porém, antes, em 10 de março de 1534, pelos serviços prestados à Coroa, havia recebido a doação da capitania de Pernambuco, quando já tinha sessenta anos de idade. Mesmo podendo administrá-la remotamente de Portugal, preferiu mudar-se para o Brasil, no intuito de administrá-la pessoalmente. Chegou ao Brasil em 1535, acompanhado de sua mulher, Brites de Albuquerque, e de seu cunhado, Jerônimo de Albuquerque. Junto deles vieram alguns cristãos-novos para ajudar na montagem dos engenhos de açúcar.