Como a sociedade percebe o aborto em crianças e adolescentes?
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Resposta:
A história do aborto é um tanto quanto conflituosa, pois desde os tempos remotos vem causando muitas discussões e instâncias. Para se ter uma noção do que aconteceu ao longo dos anos, a Revista Eletrônica do Núcleo de Estados e Pesquisas do Protestantismo da EST, baseada na obra de Giulia Galeotti, publicou uma resenha na qual é feito um traço importante do que ocorreu ao longo da história.
A sociedade daquela época aceitava a prática do aborto, pois entendia que a mulher tinha autonomia em poder dispor de seu próprio corpo, desde que não afetasse os interesses do marido, ou seja, embora ela tivesse liberdade, sempre estava subordinada à vontade do seu cônjuge, e o feto não tinha importância, seria penas um elemento dispensável ou não.
Foi publicado, no século XIX, um manual importante sobre o aborto, objetivando a instrução dos seminaristas daquela época, que declarou que “apesar de não dotado de alma, o feto se dirige para a formação de um homem; sua ejeção constitui, pois, um homicídio antecipado".8
O aborto era considerado um “homicídio antecipado”, o que caracterizava um pecado, apesar de São Jerônimo achar que o feto não possuía alma.
Nas palavras de SALLES, aborto é “o aborto é a interrupção da gravidez com morte do feto, ou a destruição do produto da concepção (ovo, embrião ou feto)”.21
Aborto é entendido como o fim da gestação provocada pela morte do feto. “Aborto é a cessação da gravidez, antes do termo normal, causando a morte do feto ou embrião”
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