Como a sequência de uma proteína pode demonstrar o grau de parentesco entre seres vivos?
Soluções para a tarefa
As evidências moleculares vêm sendo largamente empregadas nas análises de parentesco entre diferentes grupos de seres vivos. Todos os seres dotados de estrutura celular apresentam o DNA como material genético e os genes, regiões específicas desse ácido nucleico, são transcritos em RNA e posteriormente traduzidos em cadeias proteicas. O DNA, o RNA e as proteínas são, dessa forma, moléculas que ocorrem em todos os organismos dotados de estrutura celular desde que eles surgiram na Terra. Podemos, em última análise, dizer que as semelhanças entre proteínas de espécies diferentes estão na razão direta do seu grau de proximidade, em face de a sequência dos aminoácidos que a constitui ser determinada pelo DNA. Espécies muito próximas, evolutivamente, apresentam maior semelhança na sua composição química do que espécies mais distantes.
Alterações no DNA, conhecidas como mutações gênicas, foram fundamentais no processo evolutivo, tendo sido elas as responsáveis pela grande diversificação dos seres vivos. Comparando-se as sequências nucleotídicas do DNA ou do RNA, bem como as proteínas de diferentes espécies, é possível estabelecer o grau de proximidade entre essas espécies e, com isso, o parentesco evolutivo entre elas. Assim sendo, quanto maior a semelhança nas sequências de nucleotídeos dos ácidos nucleicos e maior a semelhança das proteínas das espécies, tanto maior, via de regra, a proximidade evolutiva entre as espécies.
Resposta:
A comparação entre moléculas de DNA de diferentes espécies tem revelado o grau de semelhança de seus genes, o que mostra o parentesco evolutivo. ... Hoje essa proteína apresenta pequenas variações em cada grupo de organismos, nas quais devem ter se estabelecido ao longo do processo evolutivo.
Explicação: