Como a segregação reprime as pessoas e como devemos enfrentá-la?
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Resposta:
A segregação racial consiste na separação de determinado grupo social por conta de suas características físicas, seu fenótipo. Essa prática é baseada em ideários higienistas, que classificam a humanidade em raças, atrelando traços culturais, intelectuais e habilidades a fatores biológicos e genéticos. A eugenia gerou muitas catástrofes ao longo da história — guerras, colonizações, escravidão, genocídio — como o nazismo, que exterminou mais de oito milhões de pessoas, entre judeus, ciganos, negros, homossexuais.
Os efeitos da segregação racial foram muito severos em países como EUA e África do Sul, pautados por legislações segregacionistas. No Brasil, após a abolição da escravatura, esse fenômeno fortaleceu-se no tecido social e nos meandros culturais pela inação estatal em relação à população negra.
Explicação:
A segregação racial pode dar-se de maneira formal e informal, por meio de leis, repressão violenta ou de regras culturais de convivência.
Se observarmos países em que ocorreu segregação institucional, como a África do Sul, veremos que, durante o apartheid, havia uma legislação discriminatória nas mais diversas áreas; remoções forçadas; detenções sem julgamento; repressão estatal à livre circulação por meio de leis de passe, pelas quais só seria possível ir a determinadas regiões portando autorização que deliberadamente não era concedida; e proibições sociais e econômicas, como realizar casamentos inter-raciais, frequentar lugares públicos e candidatar-se a trabalhos industriais.