como a santa rosa egipcíaca retrata o sincretismo brasileiro
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nação Courana desembarcada na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro no ano do senhor de 1725. Seu processo permaneceu completamente inédito até 1983, quando tivemos a ventura de descobri-lo e divulgá-lo integralmente em livro em 1993.
Através da vida dessa ex-escrava africana, alguns aspectos cruciais da sociedade colonial brasileira merecem maior reflexão, quiçá revisão. Por exemplo, o fato de que num contexto onde negro equivalia à escravidão e indignidade, e aos africanos desprezava-se como raça inferior, bruta, “sangue impuro”, não deixa de ser notável a veneração e verdadeira idolatria como inúmeros brancos – incluindo ex-senhores e membros do clero – cultuaram com tamanha veneração à uma negra africana, ex-pr os titut a. A inteligência, determinação e esperteza desta negra courana fazem-na merecedora, muito mais do que a Escrava Anastácia, de ostentar o título de santa e Flor do Rio de Janeiro!