Como a radiação podem induzir mutações
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A exposição à radiação não é, por si só, causadora de mutações genéticas e nem mesmo nociva ao ser humano.
Isso porque os efeitos da radiação dependem fundamentalmente de fatores como periodicidade, fracionamento e tipo de exposição. De maneira geral, a radiação pode provocar dois tipos de dano ao corpo humano:
a destruição da célula pelo calor, que danifica a pele e pode causar lesões mais graves do que aquelas causados por uma queimadura pela exposição ao sol;
a fragmentação ou ionização da célula, que causa a mutação genética.
No caso da fragmentação ou ionização celular, assunto abordado nesse artigo, o problema é provocado pela alta energia cinética das partículas radioativas. Elas, ao se movimentarem rapidamente, podem atingir as células, provocando a ionização. E é assim que a radiação causa mutações genéticas.
Ocorre que as células transformadas em íons podem acabar removendo elétrons. Isso enfraquece as ligações e provoca as mutações genéticas que podem acontecer de três formas diferentes:
mutações pontuais, que causam alterações na sequência de bases do DNA;
aberrações cromossômicas estruturais, que provocam quebra nos cromossomos;
aberrações cromossômicas numéricas, que geram o aumento ou diminuição no número de cromossomos.
Os efeitos dessas mutações genéticas no corpo humano são variados. A extensão dos danos provocados à saúde é determinada não só pela dose e pelo tempo de exposição, como também pela região do corpo mais atingida. Os pulsos, por exemplo, são mais resistentes à radiação, enquanto a medula óssea é uma das regiões mais sensíveis.
Resposta:
No caso da fragmentação ou ionização celular, assunto abordado nesse artigo, o problema é provocado pela alta energia cinética das partículas radioativas. Elas, ao se movimentarem rapidamente, podem atingir as células, provocando a ionização. E é assim que a radiação causa mutações genéticas.