como a prática do racismo era observada na África do Sul?
Soluções para a tarefa
Resposta: O que você sabe sobre a África do Sul? Provavelmente que é um país que sofreu com a segregação racial do apartheid, ou que é um ótimo lugar para fazer safaris e também o local de origem do líder que ensinou ao mundo uma lição de coexistência, Nelson Mandela. Mas como será a África do Sul atual? Também uma ex-colônia europeia, será que tem os mesmos problemas que o Brasil? Muitos brasileiros se surpreendem ao passar uma temporada no país. A expectativa nem sempre corresponde à realidade, tanto positiva quanto negativamente. André Girasol, estudante de Araraquara, São Paulo, veio para ficar seis meses. “Achei aqui mais seguro que o Brasil. Nunca tive problemas com assalto na África do Sul, achei super seguro. Conheço pessoas que foram assaltadas aqui, mas nunca com arma, só tentando roubar o que elas tinham na mão”, conta.
“Na questão da infraestrutura me surpreendi. Esperava que fosse algo igual ou pior do que o Brasil, mas achei muito melhor. As estradas são boas, é fácil achar os locais, a infraestrutura das casas é bem melhor que no Brasil, pelo menos mais do que o estado de São Paulo”, explica Girasol.
A questão do racismo também acaba surpreendendo, pois é comum imaginar que Mandela resolveu todos os problemas de convivência entre povos, o que está longe de ser verdade. “Aqui eu percebo que as pessoas que são brancas têm sim mais dinheiro que os negros. Achei muito similar com o Brasil. Mesmo aqui sendo um país com 80% de negros, são eles que fazem os trabalhos com menores salários, é difícil ver brancos fazendo esse tipo de serviço”, opina o brasileiro.
Decepção com o racismo persistente
Indyamara Massaro, mestranda em resolução de conflitos internacionais, veio para a África do Sul como pesquisadora e conta que o país é bem mais desenvolvido que os brasileiros pensam, mas também se surpreendeu com o racismo: “Confesso que fiquei um pouco decepcionada com a interação racial. Ficou muito nítido que ainda existe uma divisão muito forte no país e isso me deixou um pouco triste porque eu tinha uma ideia de que as coisas já estivessem muito mais unificadas por conta de toda essa luta do Nelson Mandela, mas não é essa a realidade”, opina a pesquisadora.
Explicação:
Olá
Resumos
O autor identifica o que se pode chamar hoje de "racismo", tomando como referência empírica o debate político e intelectual corrente na África do Sul, no Brasil e nos Estados Unidos. Com base neste debate, sugere uma agenda internacional mínima de combate ao racismo. O texto é estruturado sob a forma de notas. A primeira nota demarca um terreno axiológico comum ao anti-racismo; a segunda esclarece o significado do termo "racismo"; a terceira procura situar sociologicamente o racismo nos três países tomados como referência, fazendo um esforço para situar a relação entre a definição dos direitos da cidadania e a definição da nacionalidade; a quarta explora os tipos de mecanismos que produzem e reproduzem desigualdades sociais relevantes na distribuição de recursos e honra sociais; a quinta define melhor a especificidade do racismo no Brasil, enquanto a sexta, a sétima e a oitava notas discutem o movimento anti-racista hoje em dia no Brasil, Estados Unidos e África do Sul, respectivamente.
Racismo; Anti-racismo; Brasil; Estados Unidos; África do Sul.
Espero ter ajudado, tenha um bom dia!
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