como a paz interna contribuiu para o processo de industrialização
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O fenômeno industrial no Brasil nasceu na segunda metade do século XIX e, desde então, não cessou de crescer e provocar inúmeras modificações econômicas, sociais e populacionais na vida brasileira. Adquiriu grande importância nas últimas décadas, tendo a produção industrial alcançado em 1963 o mesmo nível da produção agrícola. Tal destaque com todas suas conseqüências talvez explique porque somente nos últimos dez anos o fenômeno industrial tenha despertado a atenção dos pesquisadores universitários. Enquanto isto, foram divulgadas várias falsas idéias a respeito da atividade industrial no Brasil. Uma delas afirma que as indústrias brasileiras nasceram em Volta Redonda, outra diz que praticamente toda indústria existente no país é de propriedade estrangeira, outra ainda mais freqüente garante que a indústria brasileira nasceu do café... Tais idéias persistem até hoje e têm livre trânsito mesmo entre os estudiosos do fato industrial no Brasil.
Os que afirmam ter a indústria brasileira nascido em Volta Redonda dão destaque a um marco fundamental da tentativa de independência econômica levada e efeito pelo governo Getúlio Vargas. Não se deve esquecer, no entanto, que 20% dos grandes estabelecimentos fabris do complexo industrial de São Paulo surgiram no século passado ou nas duas primeiras décadas do século XX. A Cia. Siderúrgica Nacional começou a produzir aço em 1946, quando numerosas iniciativas particulares nacionais já tinham vingado, inclusive várias indústrias mecânicas e metalúrgicas como Villares, Pignatari, Bardella, Trivellato, Ribeiro, Piratininga, Romi, etc.
Se a indústria estrangeira implantada no Brasil é considerável, dominando absolutamente setores como o automobilístico, o farmacêutico, o de pneus, e com maioria (50 a 75%) em outros como o químico, o de estaleiros navais, o de máquinas e equipamentos, o de cigarros, ela é minoritária em vários setores significativos: siderurgia (30%), papel e papelão (22%), cimento (15%), mineração (13%).
Os investimentos da empresa belgo-luxemburguesa ARBED na Belgo-Mineira, do consórcio de companhias siderúrgicas japonesas na USIMINAS (40%), da Pont-à-Mousson francesa na Bárbara, da siderúrgica americana ARMCO, da siderúrgica alemã Mannesmann estão longe de se aproximar dos investimentos estatais brasileiros na CSN, COSIPA, USIMINAS, ACESITA, Ferro e Aço de Vitória, sem contar que os investimentos
BONS ESTUDOS
Os que afirmam ter a indústria brasileira nascido em Volta Redonda dão destaque a um marco fundamental da tentativa de independência econômica levada e efeito pelo governo Getúlio Vargas. Não se deve esquecer, no entanto, que 20% dos grandes estabelecimentos fabris do complexo industrial de São Paulo surgiram no século passado ou nas duas primeiras décadas do século XX. A Cia. Siderúrgica Nacional começou a produzir aço em 1946, quando numerosas iniciativas particulares nacionais já tinham vingado, inclusive várias indústrias mecânicas e metalúrgicas como Villares, Pignatari, Bardella, Trivellato, Ribeiro, Piratininga, Romi, etc.
Se a indústria estrangeira implantada no Brasil é considerável, dominando absolutamente setores como o automobilístico, o farmacêutico, o de pneus, e com maioria (50 a 75%) em outros como o químico, o de estaleiros navais, o de máquinas e equipamentos, o de cigarros, ela é minoritária em vários setores significativos: siderurgia (30%), papel e papelão (22%), cimento (15%), mineração (13%).
Os investimentos da empresa belgo-luxemburguesa ARBED na Belgo-Mineira, do consórcio de companhias siderúrgicas japonesas na USIMINAS (40%), da Pont-à-Mousson francesa na Bárbara, da siderúrgica americana ARMCO, da siderúrgica alemã Mannesmann estão longe de se aproximar dos investimentos estatais brasileiros na CSN, COSIPA, USIMINAS, ACESITA, Ferro e Aço de Vitória, sem contar que os investimentos
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