como a pandemia do coronavirus expôs a desigualdade social nas cidades brasileiras?
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As desigualdades socioespaciais são aparentes na paisagem urbana brasileira. Por um lado, há uma disseminação de condomínios residenciais de luxo; enquanto, do outro, existe um crescimento de bairros pobres, com moradias em favelas ou loteamentos clandestinos de pouca ou nenhuma infraestrutura. Cerca de 33,1 milhões de brasileiros vivem em situação de fome, 14 milhões a mais que em 2020. Quadro é equivalente ao da década de 1990.
De acordo com a pesquisa, na média, cerca de 15% das famílias brasileiras enfrentam a fome atualmente. Fatores regionais e sociais, no entanto, agravam a situação.
As estatísticas apontam que a fome:
é mais presente entre as famílias que vivem no Norte (25,7%) e no Nordeste (21%);
é maior nas áreas rurais, onde atinge 18,6% dos domicílios;
é realidade na casa de 21,8% de agricultores e pequenos produtores;
saltou de 10,4% em 2020 para 18,1% em 2022 entre os lares comandados por pretos e pardos;
atinge 19,3% dos lares sustentados por mulheres e 11,9% dos chefiados por homens;
em relação a 2020, mais que dobrou entre os domicílios com crianças menores de 10 anos de idade;
é maior nos domicílios em que a pessoa responsável está desempregada (36,1%);
saltou de 14,9% para 22,3% nos domicílios sustentados por pessoa com baixa escolaridade;
fonte: G1 , Por Daniel Silveira, g1 — Rio de Janeiro
Por Daniel Silveira, g1 — Rio de Janeiro08/06/2022 00h02 Atualizado há 2 meses
Diante da discussão apresentada, com o número de bairros pobres crescendo e o número de pessoas passando fome, podemos concluir que medidas devem ser tomadas afim de reverter esse quadro.